Resenha: A herdeira, Kiera Cass



Livro: A Herdeira #4
Série:A Seleção
Autoar: Kiera Cass 
Páginas: 392
Editora: Seguinte
Ano: 2015
Sinopse :Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

Depois de 20 anos do final de A Escolha, Maxon e America tornam-se personagens secundários na história dos seus filhos, principalmente A Herdeira, Eadlyn, filha mais velha do casal que será a primeira herdeira do trono real. Uma das primeiras mudanças no pais foi a extinção das castas, tornando Iléa um pais mais igualitário.

Eadlyn foi criada para ser a rainha perfeita: poderosa, inabalável e onde suas escolhas priorizassem o povo. Porém, nada é tão fácil. Nem só vestidos e festas é feita uma rainha. Com abolição das castas, a esperança do povo cresceu, porém não acabou o preconceito entre castas. Parte da população começou a se rebelar á família real, sendo assim Maxon e America precisam distrair o povo com uma nova Seleção, onde a protagonista da vez é a Eadlyn, que se opõe a isso.

Sou Eadlyn Schreave. Nenhuma pessoa é tão poderosa quanto eu.

O castelo abriu as portas para que 35 candidatos competissem pelo coração da futura rainha de Iléa. Eadlyn é uma personagem fria, complexa e que não liga para garotos. Concentra-se em ser uma mulher poderosa e independente, que não precise de um rei para governar bem. Determinada, ela possui uma capacidade para governar o pais, mas A Seleção muda seus planos. Fazendo Eadlyn assumir o papel de princesinha fragil, que precisa de um companheiro e isso a afeta claramente.

[...] talvez eu sentisse medo de que alguém cruzasse essa barreira e tomasse o controle da minha vida.

A Kiera Cass matou a saudade de Maxon e America, que agora possuem 4 filhos. Mas, o livro foi tão raso que não foi como os anteriores, repleto de intrigas, diálogos engraçados e inteligentes.Ter uma Seleção com garotos foi surpreendente, devido a diversidade de meninos que fizeram meu coração desejar conhece-los.

“Tem sido mais difícil do que eu imaginava, com tantos desastres pelo caminho. E não sou tão boa quanto outras garotas em mostrar minhas emoções. Passo a impressão de não me importar com nada, mesmo quando me importo. Gosto de guardar as coisas para mim. Sei que parece ruim, mas é verdade.”

A narrativa assim como nos outros livros é fluida, rapida, leve e por vezes, romantica. Porém, quem não estava com saudade de America e Maxon ? Deu para matar um pouco, não é? Com um final aberto por assim dizer, não gostei tanto do livro e não dei o máximo de estrelinhas porque esperava mais e acabei me decepcionando.

"Então ele me contou várias histórias vagas sobre uma garota tão dócil que ele mal podia suportá-la e também sobre outra que tentava manipular cada etapa do processo. Eu não conhecia muitos nomes ou detalhes, e nem fazia questão. Nunca gostei de imaginar que meu pai poderia ter se apaixonado por outra garota que não a minha mãe".
NOTA:  ★★★ 
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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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