Texto: Caixas da vida

                              
    Tudo um dia acaba. Isso já é fato, seja um namoro, seja uma fase da vida. Na infância , tudo é simples, inocente e se tiver a sorte, sua felicidade estará em todos os momentos por lá. 
    Quando crescemos tem aquela fase das paixonites. Do garoto ou garota que você gostou , mas talvez não fosse correspondido e ficou somente no platônico. 
  Quando seu primeiro namoro começa, sonhos começam a ser pensados para o futuro é só corações regem sua história, ou talvez nem tudo seja flores, obviamente.
   
     Hoje, comecei revendo minhas fotos de criança. Sorri a cada abraço, ri a cada história que tinha e guardei na caixa da vida. 
    Encontrei alguns presentes e mimos, dos meninos que já fizeram parte do meu coração. Das cartas que escrevi para as paixonites e não entreguei;dos diários coloridos que ao ler me achei tão boba e me perguntei : como pude fazer isso ou dizer aquilo?
   Encontrei algumas fotos de nós dois, pequenos detalhes que demorei a colocar em uma caixa diferente, porque essa eu queria não lembrar tanto, mas também não esquecer. Guardei tudo no armário das lembranças, na caixa da memória e abri um novo espaço na casa para novas histórias com novas pessoas e em lugares inimagináveis.
   Pendurei uma placa na minha casa de "Aberto" , esperando alguém chegar para tornar se meu lar.
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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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