Texto: Joguei tudo no ar.

adaptando

    Meus pés estão na beira do mar, não sei se afundo ou se me deito na areia molhada , deixando o sal cobrir meu corpo branco, tingir meus cabelos e gelar minha pele. 
    Na verdade, estou aqui para não sentir mais. Eu já senti demais, e pela boa parte do tempo, doeu demais. 
    Cansei de brincar. Joguei as cartas guardadas do meu amor, no ar. Esfriei. Gelei e não espero sentir nada com nada de novo. 
    Será que é errado pedir um tempo para meu peito? Em cada respirada, sufoco um pouco , mas estou quase lá. Pegando ar e esperando que o amor que insiste em morar em mim elimine as distâncias entre o que eu era e o que sou agora.
   Espero que o tempo me dê momentos bons, e que traga outra vez o que me deixou fria como gelo, mas que me derreta na mesma intensidade e imensidão do meu sentimento. Sem me mudar, sem me fazer chorar ou me machucar demais. 
    Afinal, você ama. Você sofre. Você ganha. Você perde. Ciclo da vida, não temos escolhas quanto a nossos sentimentos. E se eu parar para pensar, correrei para algum lugar distante para encontrar motivos para amar. Então, amor guarde contigo e se for pra chegar que não arranque de vez meu ar , nem minha alegria .
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Um comentário :

Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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