Autor: Shannon
Hale
Editora: Record
Páginas: 320
Ano: 2015
Editora: Record
Páginas: 320
Ano: 2015
Sinopse:Charlotte Kinder é bem-sucedida
nos negócios, mas não no amor. Tentando se reerguer após um doloroso divórcio —
e ainda obrigada a ver o ex-marido se casar com a amante —, ela passa a
enfrentar o mundo dos programas arranjados com homens desconhecidos. Sem
esperanças, se presenteia com duas semanas na Austenlândia, uma mansão
interiorana que reproduz a época de Jane Austen. Lá, todos devem se portar de
acordo com os costumes da Inglaterra regencial, ou seja, homens são perfeitos
cavalheiros e o espartilho é item obrigatório nos trajes de uma dama. Porém, na
verdade, os homens são atores, contratados para entreter as hóspedes.
Todos em Pembrook Park devem desempenhar um papel, mas, com o passar do tempo, Charlotte não tem mais certeza de onde termina a encenação e começa a realidade. E, quando os jogos na casa se mostram um pouco assustadores, ela descobre que talvez nem mesmo o chapéu mais bonito poderá manter sua cabeça grudada ao pescoço. Ao contrário do que se poderia pensar, Pembrook Park se revela um lugar intimidante, e a experiência de Charlotte passa a ser muito diferente da descrita no pacote de férias.
Todos em Pembrook Park devem desempenhar um papel, mas, com o passar do tempo, Charlotte não tem mais certeza de onde termina a encenação e começa a realidade. E, quando os jogos na casa se mostram um pouco assustadores, ela descobre que talvez nem mesmo o chapéu mais bonito poderá manter sua cabeça grudada ao pescoço. Ao contrário do que se poderia pensar, Pembrook Park se revela um lugar intimidante, e a experiência de Charlotte passa a ser muito diferente da descrita no pacote de férias.
Meia-noite
na Austenlândia não é a
continuação que eu pensava que fosse de Austenlândia, da Shannon Hale, pela editora Record , porém se passa no mesmo
universo de Austenlândia, com uma diferente protagonista e um enredo
distinto.Nesta historia, Shannon Hale deixará a historia com um humor mais
elevado e com um mistério a ser resolvido, mantendo as características comuns
dos romances de Austen em suas obras.
“Lorde Bentley era um homem
alto, mais alto do que deve ser confortável para a vida do dia a dia. Claro,
Charlotte era uma mulher alta, mas colocá-la como par do equivalente ao Empire
State Building parecia exagero.”
Charlotte,
a protagonista, era uma mulher sem voz, sem grandes aventuras e depois do
divorcio que passa, quer viver algo que sempre quis: ser personagem em uma
historia da Jane Austen, mesmo a Agatha Christie tendo feito mais parte da sua adolescência. Todavia, ela acaba acreditando que houve um assassinato no
cenário da Austen. Sendo assim, qual é a influencia certa? Jane Austen ou
Agatha Christie?
Todavia,
o mistério não foi tão surpreendente assim, mas Charlotte é uma personagem
engraçada e desmedida, sempre confusa quanto ao seu passado e quanto aquela
semana será real ou não, dando abertura para um chick-lit. Ela procura esquecer
as traições do ex-marido, o divorcio, o jeito que anda lidando com tudo e ao se
deparar com um mistério, ela percebe que é muito fácil se distrair, voltando a
acreditar que é inteligente o suficiente uma vez que não conseguiu impedir que
seu marido a trocasse por outra.
O
drama pessoal de Charlotte foi o que mais me agradou. O modo que ela pode lidar
com a situação e seguir em frente. Além dos personagens secundários, que são cativantes.
Embora, Meia-noite na Austenlândia não seja a continuação direta do primeiro
livro, recomendo a leitura de Austenlândia para entender que terão alguns
personagens comuns em ambas as historias. E também que alguns detalhes serão
acrescentados.
“Jane Austen criou seis
heroínas, todas diferentes, e isso deu coragem a Charlotte. Não havia só um
tipo de mulher. (…) Estava finalmente se sentindo em casa na Austenlândia, e
pretendia se armar com essa ousadia e levá-la para casa.”