Resenha: A Origem, Dan Brown

Título: A Origem
Autor:Dan Brown
Páginas: 432
Ano: 2017 

Editora: Arqueiro

Sinopse: Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”.
O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento… algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana.
Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre.
Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch.
Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo.
Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch… e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA ARQUEIRO

Robert Langdon está no Museu Guggenheim Bilbao para prestigiar seu ex-aluno Edmond Kirsch, um rico futurólogo que alega ter feito uma descoberta capaz de mudar a humanidade para sempre, respondendo às perguntas que todo ser humano já fez: de onde viemos? Para onde vamos? Edmond, ateu dos pés à cabeça, consultou anteriormente três autoridades religiosas: o bispo católico, Antonio Valdespino; um imã muçulmano, Syed al-Fadl e o rabino Yehuda Koves, ambos sobre a descoberta, cujos líderes ficaram pasmos, pois o que Edmond revelaria ao mundo destruiria as religiões.


A apresentação será transmitida para o mundo inteiro pelo auditório moderno do museu, dirigido pela Ambra Vidal, a noiva do príncipe herdeiro, Julían da Espanha. Todavia, antes de Edmond revelar ao mundo sua grande descoberta aterrorizante, ele é assassinado com um tiro na cabeça, no meio da apresentação para bilhões de pessoas. Mas, antes do show começar, Langdon recebeu um aviso de que algo aconteceria no evento. Afinal, um convidado de última hora foi posto na lista do evento: um almirante espanhol aposentado. A partir da morte repentina de Edmond, Langdon correrá atrás do segredo do seu ex-aluno: pelo qual ele morreu. Ambra Vidal ajudará nessa busca pela verdade, já que foi ela que colocou o almirante na lista, a partir do pedido do Palácio Real.

 Estou chocada, literalmente. Eu nunca tinha lido nada do Dan Brown. Essa foi minha primeira experiência e eu fiquei grudada no livro por um bom tempo, tentando resolver o enigma e de cara já aprendi um pouco mais sobre arte moderna. O livro conta com conspirações da internet,notícias das mídias sociais, arte moderna, como Antoni Gaudí, Joan Miró; questionamentos religiosos.Afinal, quem estaria por trás da morte de Edmond? Qual seria a descoberta que dividiria a igreja e a ciência?

“Permitir a ignorância é dar poder a ela. Não fazer nada enquanto nossos líderes proclamam absurdo é um crime de complacência. Assim como deixar que as escolas e as igrejas ensinem inverdades completas ás nossas crianças.”


O livro também tem um ar de ficção cientifica, ao mencionar a inteligência artificial criada por Edmond.Langdon é um personagem novo para mim: por vezes, chato, mas especialista nas artes e simbolismos, fator que me interessou. Mas, Winston(te venero) é um personagem divertido, engraçado com muito senso de humor e apesar de ser uma inteligência artificial, é presente demais na história. 

A Origem tem bons mistérios, porém a leitura foi em um ritmo mais lento. A história é bem construída, apesar de um pouco previsível em algumas cenas. O livro coloca mais fogo na briga entre ciência e religião, um assunto atual e tão discutido. Também conta com muitos detalhes acerca da arte moderna e teorias, conforme a ciência vai avançando, a religião perde a credibilidade para algumas coisas. Uma descoberta que pode tirar a credibilidade do que é vendido pelas religiões. Uma realidade vivenciada pela alta tecnologia, que já tem presença da inteligência artificial.


"Você prefere viver em um mundo sem religião ou sem tecnologia?"

As ultimas 100 páginas foram alucinantes. A trama ainda conta com um desfecho que deixa vários pontos de interrogação, com uma mensagem de amor e aprendizado a partir dos erros.A Origem fala sobre os problemas que enfrentamos a respeito da religião e de como ela causa alguns atrasos em vários lugares do mundo, por conta do seu fanatismo. Uma leitura interessante e um pouco previsível, mas que vale a pena para quem é fã da escrita do autor ou para quem quer conhece-lo. Já quero ler mais livros do Dan Brown. Quais vocês me sugerem?

Nota: ★★★(4/5) 
Comentários
1 Comentários

Um comentário :

  1. Todos. Adoro todos, sou suspeita para citar um só. O melhor livro? O que acabou ou o que está por vir?todos.

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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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