Charlotte Quinn é a
sobrevivente da tragédia que acometeu sua vida em 1989. Quando sua mae foi
brutamente assassinada e sua irmã
enterrada viva. Agora,ela é testemunha de um tiroteio na sua antiga escola.
Esse fato trará á tona o trauma da infância. Seu pai é um advogado odiado por
defender criminosos da pequena cidade de Pikeville, além de ter sido o alvo do
ataque há 28 anos atrás á sua família. Para defender a atiradora, Charlie chama
seu pai para representa-la no caso.
A Boa Filha, de Karin Slaughter, foi minha primeira experiencia com a escrita da autora.Confesso que não sou muito leitora de thrilles, mas esse me prendeu nas primeiras páginas, apesar de perder o ritmo no meio.A escrita ágil, um pouco detalhada e cheia de mistérios me fez devorar o livro de 460 páginas.
O enredo é instigante,
já que temos duas histórias a serem explicadas e assim seus mistérios. No ano
atual, o tiroteio na escola; Há 28 anos atrás, o crime que acometeu a família
de Charlie.
Algo que me incomodou foi a repetição de alguns detalhes nas cenas, tornando o ritmo lento e ás vezes, cansativo. O desfecho do livro poderia ter sido melhor construído e não meramente jogado todos os segredos no ultimo capitulo, mas ainda sim surpreendeu.
Porém, foi uma boa
leitura. Com uma escrita marcante, ágil e intrigante, Karin Slaughter, com toda
certeza ganhou mais uma fã.Se você gosta de um thriller cheio de mistérios,
peças de um quebra-cabeça, batalhas no tribunal e reviravoltas, essa é uma boa
pedida.