São Paulo é o centro da vida de Hugo Seemann: solteirão e
focado no trabalho.Até que, um dia ele recebe a triste notícia do falecimento
do seu pai e mesmo não sendo tão ligado assim, viaja para o Rio Grande do Sul
para o enterro. Poucas coisas ele sabia sobre o pai: somente que ele foi um
soldado alemão refugiado no Brasil. Mas, Hugo encontra uma carta endereçada e
descobre da existência de vários segredos de Olaf. Um deles em que o pai pede
para encontrar Mariele Goldberg e dar uma carta, além de jogar suas cinzas na
Alemanha.
Aos poucos, Hugo vai descobrindo quem era seu pai, os crimes
acometidos, o que viveu nos campos de concentração na Cracóvia. Até que outra pessoa recebe uma carta para
acompanhar Hugo nessa jornada e são perseguidos por alguém. Querendo descobrir
a verdade sobre seu pai e o porquê estava sendo perseguido, Hugo vai para a
Alemanha.
❝Talvez fosse assim que o mal agia. Ele nos vencia pelo cansaço. Mostrava-nos que... poderiamos nos tornar ainda mais sanguinários, vis, capazes de atos terríveis.❞
Em busca de respostas, acompanhamos nosso protagonista em uma
jornada perigosa. Afinal, teremos que descobrir fatos do passado e respostas
para essa perseguição. O livro tem uma escrita fluida, que prende o leitor
nesse mistério, além de ser permeado de fatos históricos. Confesso que me
surpreendi ao começar a ler e depois ver que já tinha passado de 50% da
leitura, de tão imersa que estava.
Uma trama que aborda as atrocidades acometidas pelos seres
humanos em uma guerra tão turbulenta. Entrelaçando o presente e o passado, o
perdão vai sendo mostrado como uma jornada de auto conhecimento. No final das
contas, a ficção teve drama, romance e ação, caminhando sobre alguns fatos
verossímeis e discutindo que mesmo os atos mais isolados, podem ter uma
importância coletiva. Sem pontas soltas, o autor fecha com chave de ouro um
enredo intrigante e surpreendente.
Adorei esta história, o livro se desenvolve
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