Perguntaram-me uma vez porque escrevo alguns rascunhos, e
o motivo de alguns deles. Não entendem que tenho meus segredos e esses rascunhos são os meus.
Incompreensível para quem só vê. Confundível para
quem o estuda. Curiosidade para quem não vive e não sente o que minhas palavras
querem expressar.
Não é preciso grande bagagem para se expressar. Muito menos vocabulário rebuscado para escrever. O silêncio fala mais. O olhar consegue expressar o que da boca não sai. De dentro para fora. Nas mãos, o lápis desliza. O olhar acompanha.
Não é preciso grande bagagem para se expressar. Muito menos vocabulário rebuscado para escrever. O silêncio fala mais. O olhar consegue expressar o que da boca não sai. De dentro para fora. Nas mãos, o lápis desliza. O olhar acompanha.
Escute o silêncio, olhe as estrelas e não precisará
entender quão pequenas são, nem o brilho que tem. Só são perfeitas para quem vê
e percebe que não é preciso falar nada, que as estrelas estão mais perto do que
se possa imaginar. É um longo caminho. Longa a descida.
Um lápis ou só o pensamento. Uma linha, muitas palavras e
um poeta. Podemos conversar e só nos entenderemos. Tudo além, muito além do que
palavras possam expressar. É um sentimento e às vezes, nada pode segurar. Para
quem vê, poema. Para quem sente, segredo.