Resenha: Garota Alemã | Armando Lucas Correa| @grupopensamento |5 ⭐'s ⠀ ⠀
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Em 1939, Hannah Rosenthal é uma garota alemã de 12 anos, mas filha de judeus. Sua família antes era respeitada, vivia bem, hoje ela está sendo expulsa de seu lar. Para isso, Hannah e seus pais entrariam no navio que mudaria suas vidas. Em 2014, Anna tem 12 anos e vive apenas com sua mae, pois seu pai morreu no atentado em 2001. Todos os dias, a garota fala com seu pai, na verdade, com a única foto guardada dele. Com o sofrimento progressivo da sua mãe, talvez sua vida mude quando elas recebem um pacote enviado por Hannah Rosenthal, sua tia-avó. Será que a família pode renascer de uma tragédia?
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💬 "Eu não tenho medo da morte. Que chegue a hora final, que tudo se apague e eu fique no escuro. Eu não tenho medo de me ver entre as nuvens, contemplando os que aqui ainda caminham em liberdade pela cidade. Morrer é como se a luz se apagasse, e com ela, todas as ilusões."
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💬 A Garota Alemã tem um cenário dramático, cruel, honesto e essencial. Afinal, temos duas garotas, Hannah e Anna que tiveram suas vidas mudadas por uma guerra. Só queria dizer que essa ligação de 1939 ,2001 e 2014 foi tão algo tão desolador de ler. Nessa história temos um exemplo de duas pessoas que sofreram inocentemente um período histórico, mas quantas não vivenciaram ou continuam vivenciando guerras? Sendo distanciadas das pessoas que amam?
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💬 O fato de ser baseado na história do transatlântico St. Louis, que partiu da Alemanha Nazista para Cuba já tinha me deixado curiosa demais. Afinal, em 1939, no auge do que seria a Segunda Guerra Mundial, salvar refugiados era uma tarefa árdua. E mais ainda com o governo cubano restringindo os emigrantes. ⠀ ⠀
A obra também conta com uma riqueza de detalhes: fotos, documentos e cartas, que nos permite vivenciar a história. Um romance histórico triste e tocante, para amantes de histórias com esse pano de fundo de guerras. E no final das contas, perceberemos eu estamos sujeitos a perder alguém, a passar por situações incomuns, mas que podem nos fazer amadurecer. E que erros marcam gerações e que , de fato, tornam-se parte das nossas vidas.
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