Liz tem seu sonho de ir para faculdade interrompido quando sua chance é rejeitada. Assim, ela pensa que pode se candidatar à rainha do baile para obter a bolsa de estudos. Todavia, ela não esperara que essa competição seria tão acirrada, e ainda por cima, se ela se apaixonasse por uma concorrente.
Um Ya LGBT sobre família, amor, vida escolar e preconceito. Netflix, vocês podem notar essa história? Pois a medida que lia, imaginei perfeitamente uma adaptação digna de risos e momentos emocionantes, e personagens tão identificáveis.
Liz é uma personagem inspiradora: simpática, gentil e guerreira. Perdeu os pais, vive com os avós, cuida do irmão com anemia falciforme, tem ansiedade e ataques de pânico. Todavia, agora precisa garantir sua bolsa de estudos se for coroa a Rainha do Baile de formatura. Temos uma personagem enfrentando dificuldades e mesmo assim, tentando se reerguer.
Me encantei com sua determinação e suas motivações tão plausíveis para isso. Ela quer fazer o certo, se aceitar e assumir, mas também fazer isso pelos outros. Tornando o mundo melhor, com respeito e empatia.Ademais, temos um elenco maravilhoso e diversificado de amigos. Eu adorei o quanto Liz dá valor as suas amizades e o quão apaixonada é pelos seus amigos.
Mas, o livro trata de questões mais importantes, como a sexualidade da protagonista, seu modo de enfrentar as adversidades dentro de uma escola preconceituosa. Ela quer enfrentar isso, quebrar as regras tão antiquadas para sua realidade, e assim fazer a diferença.
Apesar do romance nao ser o foco principal, ele é precioso e natural. E isso é doce, adoravel. Uma história hilaria, comovente e sinto que foi um dos melhores livros do ano.Para sorrir, amar e se orgulhar.Esse contemporâneo foi divertido, trouxe uma mensagem linda sobre respeito, amor, autoaceitação e orgulho.
Terminei querendo ler mais da Leah Johnson e agradecendo, pois agora sinto que também posso usar uma coroa. Simplesmente inesquecível.
Gatilhos: ansiedade, ataques de pânico, ente querido com doença crônica, passeio, homofobia.
"Estou
tão cansado da maneira como este lugar trata as pessoas que são diferentes,
cansado de sentir que eu existo nas margens da minha própria vida. Eu mereço
melhor que isso.