Uma noite é marcada pelo assassinato em um hotel de luxo nos Alpes Suiços. A investigação policial é inconclusiva e o criminoso foge. Depois de anos, o escritor, Joel, resolve tirar férias no mesmo hotel e ao chegar lá se depara que não existe o quarto 622. Curioso com o fato, ele descobre que ali teve um crime, levando-a investigar o caso.
Minha
primeira experiencia com o Joel Dicker não poderia ter sido melhor. Ao longo
das 500 páginas, me vi viciada na sua escrita e acompanhada de um escritor que
vira detetive para desvendar um mistério nos Alpes Suiços.
Entre
traições, golpes, envolvimentos financeiros e problemas familiares, o romance
policial caminha através de duas tramas. A primeira do protagonista e
posteriormente, o que aconteceu anos atrás.
Tantos
elementos me fizeram amar esse romance policial, desde a boa construção dos
personagens tão suspeitos, como a ambientação. Assim como pequenos mistérios dentro
de um maior, que continua a instigar a cada página virada.
Com
uma história dentro de outra história,
ou seja, o Mise em abyme, o autor explora o recurso nos conectando com o
processo criativo do protagonista. Com muitas reviravoltas, a investigação
caminha para um final que surpreende e questiona se realmente segui as pistas
erradas.
“A vida é um romance
que já sabemos como termina: no fim, herói morre. Por isso, o mais importante
não é como nossa história acaba, mas como preenchemos as páginas. Pois a vida,
como um romance, deve ser uma aventura. E as aventuras são as férias da vida.”
Se
você curte um bom romance policial, Joel Dicker é a escolha perfeita para
conhecer o gênero. Com maestria, ele convida o leitor e o faz viajar a sua terra
natal para vivenciar um crime com estilo.