E se a loucura
fosse uma doença contagiosa?
A população
está surtando, literalmente. Pessoas fazendo as maiores maldades humanas,
tirando suas vidas e transformando tudo ao seu redor. Enquanto isso, Ignácio e
mais 5 cidadãos são as únicas pessoas que não são acometidas por essa doença,
mantendo sua sanidade.
A história começa a mil, com uma
narrativa fluida, impulsiva e impactante. O protagonista também narra sua visão
do mundo, além de relatar o que acontece ao seu redor. Fazendo reflexões,
atribuindo características e mostrando outros personagens.
Apesar de ser
uma leitura curta, demorei um pouco para ler, devido aos gatilhos e a crueza
das cenas. Ademais, o protagonista me provocou tanto ódio, que eu simplesmente
queria ver se ele iria ter o que merecia.
De certa
forma, o foco são os pensamentos humanos em uma situação de completa destruição
e caos social. A escrita do autor é fluida, ora alternando entre divagações do
protagonista como descrição de cenas. Não existem capítulos e diálogos
separados. E talvez isso tenha me incomodado, já que pode parecer confuso a
primeira vista.
Então, não é
uma leitura fácil, apesar de tantas reflexões sociais sobre a maldade humana, o
sistema social e a loucura. É necessário ir com a mente aberta e preparado para
entrar na cabeça de uma pessoa doentia, perturbadora e ambiciosa.
Gatilhos:
violência, estrupo, pedofilia.
* Obra disponível no Kindle Unlimited: Amazon
Rede social do autor Honorário Batista