Após os
eventos de Chicote, a dupla de detetives está de volta com um novo caso.
Um serial killer está na área e sua primeira vítima é uma mulher. Supostamente, seria suicídio, mas para os detetives isso é suspeito demais, visto que a cena do crime contradiz esse fato.
Outros crimes vão acontecendo em Belo Horizonte e poucas evidências apontam o suspeito. Mas, de uma coisa é certa: tudo está ligado a política local. Será que Romano e Grego descobrirão quem é o assassino antes que mais corpos se espalhem?
Com uma pegada investigativa mais fluida e mais dinâmica, “O mergulhador” acabou sendo uma leitura instigante, muito mais enigmática e traz várias perspectivas. Aprofundando bem a trama, tornando o cenário visual.
Para mim, foi
muito facil acompanhar as investigações da dupla Romano e Grego e seguir as
pistas do caso anterior: “Chicote”, que deixou os detetives tão famosos e
intrigados. De fato, muitas informações são trabalhadas, mas nada jogado á toa.
Uma das minhas partes favoritas foram os
diálogos de Grego, dono de um bom humor e que traz momentos cômicos. Romano foi
um personagem que eu gostei de acompanhar, sua face durona, porém algumas de
suas atitudes me pareceram tão controversas. Principalmente quando se fala no
romance dessa história.
Além de se tornar um bom investigador, também temos uma aula de direito, várias discussões acerca da sociedade brasileira e da moral humana. Então, para um leitor que curte uma maior profundidade, se tornará uma leitura interessante.
A trama ficou bem amarrada e foi bem
acelerada. Confesso que algumas direções da narrativa não me agradaram, assim
como o final. Talvez provoque algumas discussões sobre justiça e carma, mas uma
coisa é certa: vai te prender até o final.