Binti é a primeira jovem de seu povo, os
Himbas, a partir da sua terra natal. Para a prestigiosa Universidade Oomza, em
outro planeta por uma bolsa de matemática. Indo contra a vontade de seus pais,
ela sabe que essa é sua única chance de realizar seus sonhos. BInti foge e
embarca em uma nave rumo a Oomza Uni. Mas, no caminho a nave é atacada por uma
raça chamada Medusa: terroristas alienígenas.
Essa é uma aventura espacial que eu estava
ansiosa para ler. Da mesma autora de Bruxa Akata, esse YA começou fascinante
desde as primeiras páginas com uma protagonista simples, mas interessante.
Durante as primeiras páginas, ela duvida
de sua capacidade e se sente apreensiva pois pode ser rejeitada na
universidade. A jornada de Binti é a maior revolução da obra. Ela ignora as
tradições para seguir seu coração, partindo para um mundo estranho.
Ela é inteligente, geniosa e corajosa para
arriscar tudo no futuro desconhecido. Renunciando sua identidade como
harmonizadora e tornando-se alguém mais forte, sem perder os vínculos
familiares.
Por ser uma novela de poucas páginas, a
falta de descrição das naves, do mundo, dos personagens e alguns buracos no
enredo tornaram a ficção cientifica rasa. Com a chegada de uma ameaça alienígena,
a narrativa de reconhecimento pessoal de Binti é interrompida, focando em um
conflito singular com os Medusas.
Eu amei conhecer os costumes a respeito
dos Himbas, considerados por outros povos como primitivos: eles untam seus
corpos com a terra, seus cabelos e sua pele. A família, a tecnologia e a terra
tem uma forte conexão para eles.