Mia Dempsey sabe que é uma "adolescente problemática". Sua imagem passa isso: as drogas, o álcool, os garotos e está pouco se lixando para a escola. Quando Mia bate em sua madrasta, ela é enviada para um internato para garotas problemáticas: O Red Oak.
Lá, ela conhece outras garotas
parecidas com sua situação: más pela sociedade. Forçada a seguir muitas regras,
se afastar de todos os meios sociais, ela terá a oportunidade de refletir sobre
seus relacionamentos.
Mia é uma personagem cheia de facetas, bem construída e cuja sua jornada emocional nos faz sentir empatia e querer abraçá-la. Expressa raiva, medo, ingenuidade e a vulnerabilidade por inteiro. Seus conflitos internos, as discussões sociais sobre como as garotas são tratadas e estereotipadas levam a história a ser memorável.
Quem ai não foi em algum
momento um adolescentes rebeldes,
querendo viver a vida loucamente para suprir a falta de algo no coração?
A garota "má" é vista
como uma vagabunda e ao longo da narrativa evidencia o quanto isso é
destrutivo. Com honestidade, a voz de Mia nos faz ver o fardo de ser
“problemático” por um outro lado.
Cada personagem secundário tem um ótimo desenvolvimento, varias camadas e suas relações com a protagonista são cativantes. Com diálogos bem-humorados, eu so queria saber mais das outras garotas, fechando a jornada individual das outras garotas. Eu teria adorado mais páginas sobre os sentimentos de outros personagens, como o pai da Mia.
A autodescoberta é maravilhosa.
Amei ver a Mia se aceitar, se cuidar e se amar como ela é. Com coragem,
sutileza e compaixão, a autora conseguiu deixa uma marca no meu coração .
É aquele livro que devíamos dar
uma chance pela empatia.
Impactante,
poderoso e instigante.