Carlos é chamado para identificar um corpo no necrotério.
Mesmo de cabelos negros, uma estranha tatuagem no ombro, não reconhece sua
própria filha. Ela não se parecia a jovem alegre de antes. Até que ele vê as
marcas em seus braços.
Assim, inicia-se uma busca pelo
culpado. Procurando respostas para suas perguntas e querendo descobrir quem
mataria sua filha, o pai perceberá que essa investigação o levará a uma figura
incomum, que promete ajuda-lo a encontrar o culpado. Mas, ele precisa de algo
em troca.
Um pai é capaz de fazer de tudo para buscar a verdade?
Essa foi minha primeira experiência com a
escrita do Marcos Debrito, tão famoso por outras obras do gênero de terror. Por
ser tratar de um suspense com um toque sobrenatural é um estilo que ainda não
consegui me adaptar muito bem, mas compreendi as razoes por trás disso.
Com
capítulos curtos, imagens ilustrativas e uma edição muito bem diagramada, é
possível ler rapidamente, ficar intrigado pelo ritmo da obra. Cada capítulo dá
uma pista, cria expectativa pelo que estar por vir.
Me senti em
um episodio de American Horror Stories: aquele que não te deixa tirar os olhos
da tela. Mesmo sendo um livro curto, ele traz na subjetividade sua
marca. Dá asas a nossa imaginação e traz um certo terror nas páginas.
Eu gostei demais dessa
primeira experiência com a escrita do autor: descritiva na medida certa, ágil e
dinâmica. A história em si não me surpreendeu, pois eu já esperava alguns atos.
Mas, trouxe um olhar apurado e solitário sobre temas que podem ser gatilhos,
então fique atento: suicídio, depressão, abandono.
“Palavras Interrompidas” é um nacional sombrio,
um mergulho rápido na complexidade humana e nas verdades que insistimos em
omitir.
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