Resenha: Serafina e o cajado maligno, Robert Beatty


Serafina e o Cajado maligno continua os acontecimentos do primeiro livro, após derrotar o mal. Porém, vilões não dão tempo e o novo controla os animais, as pessoas através de um cajado maligno. Se mantendo nas sombras.

Um dia, enquanto estava pela floresta, percebe que um homem saindo de uma carruagem. Ao se esconder, ela quase morre fugindo dos cães. Com ajuda de sua mãe que se transforma em um felino , ela consegue retornar para Biltmore , mas sente que o mal chegou.

O comportamento agressivo dos animais, um detetive que chega para investigar o desaparecimento do Sr. Thorne. Uma nova ameaça envolve a Propriedade Biltmore e Serafina é sugada para uma nova aventura, tentando proteger aqueles que ama.

Ao longo do segundo livro, conheceremos mais das origens de Serafina, sua relação com a floresta e seu destino.

Enquanto lia, senti a beleza na linguagem, a sabedoria nas entrelinhas e o que a trama queria me mostrar. Serafina é gente como a gente: aquela pessoa que não se encaixa, mas imediatamente luta para encontrar seu lugar. Nos deixando conectados a ela e sentindo suas lutas.

Uma garota que vira heroína de si mesma, abraçando quem ela é e buscando salvar outras vidas, além da sua. Encontrando coragem, amor-próprio e amizades verdadeiras.

É fácil visualizar as cenas da Serafina e do Braeden, seu amigo, enquanto investigam hospedes, procuram pistas e se encaram o perigo. Uma amizade que cresce em Biltmore e nas florestas.


A natureza, a fantasia e os mitos estão presentes. Grandes batalhas, vilões malignos em uma aventura divertida para impedir que o egoísmo humano fale mais alto.
O cenário colorido, com um enredo divertido e mágico mantém a sequencia. E me deixou ainda mais animada para o terceiro volume.

Robert Beatty constrói uma aventura cativante, com mistério e dilemas morais. Serafina está confusa: ela é humana demais para viver na floresta e selvagem para estar com seu pai. Mas, ainda encara tudo com coragem, ousadia e amor.

Apesar do mistério ter sido um pouco obvio, alguns fatos não foram bem explicados e temos um enredo acelerado, principalmente as partes da floresta , o que torna a repetição cansativa.

Mesmo sendo uma aventura leve, a leitura ensina sobre família, valor da amizade e perdas. Afinal, podemos sermos mais de uma coisa, desde que estejamos felizes em ser quem somos. Atraente, com reviravoltas e pequenos sustos.

 

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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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