Serafina e o Cajado maligno continua os acontecimentos do primeiro livro, após derrotar o mal. Porém, vilões não dão tempo e o novo controla os animais, as pessoas através de um cajado maligno. Se mantendo nas sombras.
Um dia,
enquanto estava pela floresta, percebe que um homem saindo de uma carruagem. Ao
se esconder, ela quase morre fugindo dos cães. Com ajuda de sua mãe que se transforma
em um felino , ela consegue retornar para Biltmore , mas sente que o mal chegou.
O comportamento
agressivo dos animais, um detetive que chega para investigar o desaparecimento
do Sr. Thorne. Uma nova ameaça envolve a
Propriedade Biltmore e Serafina é sugada para uma nova aventura, tentando
proteger aqueles que ama.
Ao
longo do segundo livro, conheceremos mais das origens de Serafina, sua relação
com a floresta e seu destino.
Enquanto
lia, senti a beleza na linguagem, a sabedoria nas entrelinhas e o que a trama
queria me mostrar. Serafina é gente como a gente: aquela pessoa que não se
encaixa, mas imediatamente luta para encontrar seu lugar. Nos deixando
conectados a ela e sentindo suas lutas.
Uma
garota que vira heroína de si mesma, abraçando quem ela é e buscando salvar
outras vidas, além da sua. Encontrando coragem, amor-próprio e amizades
verdadeiras.
É
fácil visualizar as cenas da Serafina e do Braeden, seu amigo, enquanto
investigam hospedes, procuram pistas e se encaram o perigo. Uma amizade que
cresce em Biltmore e nas florestas.
A natureza, a fantasia e os mitos estão presentes. Grandes
batalhas, vilões malignos em uma aventura divertida para impedir que o egoísmo
humano fale mais alto. O cenário
colorido, com um enredo divertido e mágico mantém a sequencia. E me deixou
ainda mais animada para o terceiro volume.
Robert
Beatty constrói uma aventura cativante, com mistério e dilemas morais. Serafina
está confusa: ela é humana demais para viver na floresta e selvagem para estar
com seu pai. Mas, ainda encara tudo com coragem, ousadia e amor.
Apesar
do mistério ter sido um pouco obvio, alguns fatos não foram bem explicados e
temos um enredo acelerado, principalmente as partes da floresta , o que torna a
repetição cansativa.
Mesmo
sendo uma aventura leve, a leitura ensina sobre família, valor da amizade e
perdas. Afinal, podemos sermos mais de uma coisa, desde que estejamos felizes
em ser quem somos. Atraente, com
reviravoltas e pequenos sustos.