Emira Tucker é uma jovem babá negra que cuida da Briar, filha da Alix e Peter Chamberlains. Uma mulher rica, escritora e conhecida por defender a luta feminina.
Todavia,
quando pede a Emira para ir dar uma passeio com sua filha mais velha ao
mercado, a meia noite. A babá é abordada por um segurança, que a acusa de
sequestrar a criança. Sendo filmada e questionada, Emir so quer esquecer que
passou por essa situação tao humilhante.
Indicado
pelo Clube de leitura da Reese, minha curiosidade sobre a forma como o
preconceito racial seria abordado nesse romance alimentou minha experiencia.
Abordando o racismo, a divisão de classes, privilégios e explorando as
intenções que estão por trás da proteção e ajuda a população de cor.
"Porque é isso que
família significa. Família significa não ter preferidos."
A
história de duas mulheres com vidas distintas, mas que se cruzam. Apesar de ter
gostado da leitura, senti que a autora se perdeu na proposta e acabou dando
ênfase ao ódio e obsessão da Alix. E acompanhar as suas motivações que a levam
a ajudar Emira foram conflituosas. Eu queria que Emira tivesse tido mais voz,
mais força , porem ela so aceitava tudo o que lhe era imposto.
A
escrita da autora é fluida, mas desarticulada, confusa e alguns diálogos são
forçados. Não consegui sentir nenhuma conexão com os personagens, mesmo
entendendo que a temática da história é importante.
A
indireta por trás “ Na corda bamba” desperta uma discussão sobre o ‘ajudar”
que, na muitas vezes, visa o beneficio de si próprio, mas não o do outro.
Manipulando o que acontece ao seu redor, para controlar e submeter o próximo.