O livro dos amigos perdidos, Lisa Wingate


Após a guerra civil, um jornal tem a coluna “Amigos perdidos”, pessoas procuradas pelos familiares. Em 1875, Hanie Gossett está prestes a ser vendida como escrava mesmo tão garota. Um tempo depois,ela parte a procura de sua mãe e encontra em uma velha igreja colunas de um jornal.

 Enquanto procura sua família, Hannie também encontra nomes de escravos e Juneau Jane, a filha mestiça coloca esses nomes em um livro que ela criou.


Séculos mais a frente, acompanhamos a Benny, uma jovem professora em uma escola. Tentando ajudar os alunos, ela quer incentivar a educação nessas crianças, então apresenta O livro dos amigos perdidos e os inspira a fazer um projeto sobre seus ancestrais.


O começo da leitura é lento e eu demorei a pegar o ritmo. Porém, à medida que mergulhamos mais na história tudo se torna interessante, já que é baseado na coluna original do jornal dos “Amigos perdidos”.


Ficção histórica é um gênero que cada vez mais me conquista. Eu amo ser levada para outra época, voltar no tempo com base em fatos verdadeiros e um toque de ficção.


Uma garota que busca encontrar sua família. Uma professora que quer despertar interesse nos seus alunos e o impacto das duas narrativas são emocionantes. De fato, eu senti falta de mais páginas sobre alguns personagens, até porque eu estava mais ligada a história da Hannie do que da Benny.


A forma como as duas histórias se conectam é uma lição cativante e poderosa . Há tanto para aprender sobre o pós-guerra civil nos EUA e a forma como isso é representado nos personagens atrai.A injustiça, a perda da família, escravidão, negligência podem tocar seu emocional. Mas, acima de tudo sobre identidade, família, perdão e fé.


Uma leitura comovente, gentil e que traz esperança. Nos lembrando que a lembrança dos momentos ruins possibilita a compreensão da história de um povo, de muitas vidas.Para fãs da autora ou que adoram uma ficção histórica .


“ Além disso, quero mostrar a eles que não existe maneira mais rápida de mudar as circunstancias do que abrir um grande livro.”


 

“Dois leitores não leem o mesmo livro, pois todos interpretamos as palavras com olhos diferentes, filtramos a história por meio das diferentes experiencias de vida.”

 

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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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