Uma tentativa malsucedida de um assalto a banco falido.
Os
piores reféns que se poderia imaginar.
= O
ladrão mais idiota da história + outros idiotas.
O que
todos poderiam ter em comum, além do destino?
Na
primeira página, eu já estava presa. Não pelo idiota do assaltante, mas talvez
por toda a história, pela escrita estranha, mas viciante. As peças foram se
encaixando e há tantas reviravoltas que eu terminei com a sensação de loucura.
Foi um
livro engraçado, espirituoso e instigante. Com capítulos emocionantes, somos
levados a uma montanha russa de emoções: ora tristeza, ora alegria. Com um
elenco peculiares, inusitado e único.
Guiado
pelos personagens, somos levados as magoas, segredos, hábitos, medos de suas
vidas quando estão nessa situação. Pode-se sentir irritação, revirar os olhos
em algumas cenas, mas você continuará lendo porque é isso que torna essa obra
especial. Compartilhando mais que um momento, mas os fardos e no final, abrindo
seus corações.
Amei o
equilíbrio perfeito do autor em construir um romance sombrio, mas
adorável. Criando idiotices, caos e
complexidade assim como nós, humanos.
Se eu
pudesse, escreveria mil elogios sobre a narrativa de Backman. Sua esperança,
compaixão e humanidade que fez essa história falar comigo. Afinal, todos os
dias temos a chance de recomeçar, sermos melhores para nós, mas também para o
estranho que esbarra em você. Cometer erros, arriscar segundas chances e se
redimir.
Sobre
os piores lados de todo ser humano, mas também sobre esperança que ressoa para
qualquer público que venha a se aventurar nesse livro. Não tenho duvidas que
essa história capturará quem a ler de uma forma peculiar.
Aviso
de conteúdo: suicídio, depressão, divórcio, luto, depressão, relação familiar.
Uma
mistura trágica, hilária e comovente e que se tornou uma das minhas leituras
mais inusitadas de 2021.