Charlie é incrível,
porém ninguém enxerga isso. Todo mundo a vê pela sua aparência e desejam que
seja mais magra, mais aceitável. Porém, tudo começa a mudar quando Brian sente
interesse por Charlie. Lidando com as
pressões, as inseguranças e seus sentimentos, ela precisará encarar esse desafio.
Com muita representação LGBTQ+, discussões sobre
toxicidade da beleza e gordofobia, Fat Chance começou lento, mas foi me ganhando
com a escrita aos poucos.
Foi uma leitura tão doce, leve e profunda. É fácil se
identificar com a Charlie: que vive se comparando com a melhor amiga por conta
da aparência, que tem um relacionamento difícil com a sua mãe e que embarca em
uma jornada de amor próprio e respeito.
Um YA contemporâneo fofo que ensina a aceitar nossos
corpos, a ter amor-próprio antes de amar alguém. Se você gosta de livros com
personagens latinas, com representatividade e sobre amizades e amor-próprio, vai
gostar dessa leitura.
“Vocês
precisam ser gentis com vocês mesmas, precisam se cuidar de verdade, porque o
mundo pode ser bem frio e cruel. Nunca se sintam mal por se colocarem em
primeiro lugar.”
Avisos de conteúdo: gordofobia, perda de parente, relacionamento
tóxico de mãe e filha; Racismo;
discriminação.