Olha para mim e eu a encaro.
Traz na memória o meu passado.
Conta no ouvido e manda o recado.
Porque choras se foi mal amado?
Aí lembro do seu nome e me retalho.
Como uma colcha, deixo no reparo.
O coração que ainda bate e a razão lutam lado a lado.
Ela me abraça me querendo inteira.
Só esquece que fica sempre do meu lado,
Me vendo colar os pedaços
Não desistindo do meu afago.
No meus olhos ela vê e enxerga,
Que sua companhia é mais que sincera.
Balança a mente e a mantém aberta.
A ponte entre dois corações permanece entre ela.
As recaídas são a minha companhia.
Apertam meu vazio e lembram a despedida.
Queria poder seguir em linha reta, mas vivo na espiral incerta.
Estou quase morta, mas só quero descansar a memória.
Isso foi apenas um gatilho como tudo que tenho vivido.
Apontam a flecha e eu já respiro.
Dou um suspiro e me preparo para continuar o desafio:
A cura demorada, a razão retardada e o coração ferido.