Resenha:VOCE LIGOU PARA O SAM, DUSTIN THAO

 

Julie está de luto após a morte de Sam, seu namorado. Mas,  ganhou uma última chance para se despedir, depois de ligar para o celular do seu falecido namorado e ele atender.

Cada pessoa lida com o luto de uma maneira diferente. Ele é doloroso e a jornada é dura e identificável.  Acredito que o desenvolvimento de Julie trouxe a parte de nós que não consegue deixar um ente amado ir e vira um fantasma para todos ao seu redor. Acredito que seu comportamento dividirá opiniões entre os leitores.

"Você me chamou." Sua voz é calma como a água. “E eu peguei. Como sempre faço.”

O livro foca no romance entre os personagens, mas não especifica como foi esse relacionamento. Ele explora as relações de Julie com outras pessoas que também sofreram a perda do Sam.  E mesmo gostando, achei que poderia ter sido bem melhor, já que por muitas páginas parecia que nada acontecia.

Deixar ir não é esquecer. É equilibrar seguir em frente com a vida e olhar para trás de tempos em tempos, lembrando das pessoas que estão nela.

Se voce espera mais explicações, não vai encontrá-las. Mas, vai ver que a história é doce. Voce pode ficar tocado por algumas cenas, pode amar outras ou odiar. você. Sinto que essa será uma leitura diferente para cada pessoa.

—★—

:: avisos de conteúdo :: morte de um ente querido, luto, acidente de carro

Resenha: Meu lugar ao Sol, Leah Johnson

 
"Aquele grande amor que você dá a todos - você merece guardar um pouco para si mesmo. Você vale tanto. Você vale cada coisa boa." 

Enquanto Olivia pretende curtir com sua melhor amiga, ela também sabe que os últimos romances não foram tao bons assim.

Toni viveu no meio do Farmland Music Festival e depois que seu pai faleceu, ela luta para sobreviver ao futuro. A faculdade está prestes a começar e esse final de semana tem tudo para ser marcante. Quando uma apresentação musical une essas garotas e um romance ameaça surgir.

Eu simplesmente estava animada para ler algo que passasse em um musical, porém tive uma dificuldade em me conectar com certas personagens e situações.Alternando entre dois pontos de vista, a história acontece durante os três dias de um festival de música.

“Meu lugar ao sol” traz em duas garotas negras queer, a experiencia vivida de um festival, da descoberta das melhores coisas em si e como serem compreensivas com os erros do passado.

 Olivia luta para se encaixar e se amar. Mesmo que não concorde com algumas de suas ações, impossível não desejar que ela dÊ a volta por cima e entenda que merece ser amada. Mas, Toni me conquistou demais. Sua jornada é lindíssima.

 

Avisos de conteúdo :perda de um dos pais, ataques de pânico, violência armada e compartilhamento não consensual de imagens; ansiedade, bullying e assédio online.

O amor é confuso, estranho e feio, mas pelo menos é honesto.

“Esse grande amor que você dá a todos – você merece guardar um pouco para si mesmo. Você vale tanto. Você vale cada coisa boa.”

No meio do suor, da música alta e da diversão, a autora abre discussões importantes, como : tiroteios em massa. Então, atenção aos gatilhos.

Duas garotas negras queer, em uma história vibrante e emocionante.

Leah Johnson constrói personagens humanos e reais, com suas dores em meio a um festival suado, um escape de todos os problemas.

Mesmo com algumas conveniências, acredito que a autora quis trazer isso após dois anos de pandemia: uma multidão que se conecta com a música, que se apaixona pelo momento e captura o presente.

Para se perder, experimentar e viver .

 

Resenha: A noiva do Deus do Mar, Axie OH

 𝕿𝖚𝖉𝖔 𝖔 𝖖𝖚𝖊 𝖒𝖊 𝖋𝖊𝖟 𝖆𝖉𝖔𝖗𝖆𝖗 𝖊𝖘𝖘𝖆 𝖋𝖆𝖓𝖙𝖆𝖘𝖎𝖆:

🐉 A capa deslumbrante;

🐉Uma história poderosa e espirituosa.

🐉Folclore coreano

Todos os anos, espera-se que a maldição seja quebrada quando uma noiva é escolhida pelo Deus do Mar. O povo não aguenta mais as tempestades mortais e sentem que são amaldiçoados. Se voluntariando pela mulher do seu irmão, Mina se joga no mar e é guiada pelas aguas por um dragão, com o desejo de quebrar a maldição.

Sendo surpreendida, Mina tem esperança de acabar com a maldição e acordar o Deus do Mar desse sono profundo.

É difícil até descrever como a autora cria algo tão bonito de ler, nos faz mergulhar numa fantasia que saia das páginas para minha imaginação. Me deixou absorta e pensando nela por algum tempo depois da última página.

Tem um pouco de mistério, alternando entre a experiencia da protagonista no Reino Espiritual e conversas do passado com sua avó sobre o Deus do Mar.

"Você afirma que os deuses devem amar e cuidar dos humanos. Eu discordo. Eu não acho que o amor pode ser comprado ou conquistado ou mesmo orado. Deve ser dado livremente."

📖 a história é uma releitura do conto folclórico clássico coreano: O Conto de Shim Cheong . Lembra um pouco A Viagem de Chihiro+ romance jovem e um elenco de deuses poderosos e divertidos.

Abordando relações familiares, destino e como as histórias são passadas de geração a geração. Este livro traz uma heroína determinada, que tem muito a perder, mas está disposta a lutar pelos seus objetivos.

Tem amizades lindas, um pouco de romance e reflexões para guardar no coração. Axie Oh desenvolve não só uma linda história sobre lutas, mas também sobre humanidade, valores morais e políticos.

🥰 A mitologia coreana da maneira mais imersiva, empoderada e doce possível.

Bienal do livro de São Paulo - 2022

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O livro apocalíptico mais hilário de todos os tempos escrito por dois gigantes da literatura fantástica foi adaptado para uma série do streaming Amazon Prime em 2019.