Título : Me Ajude A Chorar
Autor: Fabrício Carpinejar
Ano:
2014
Páginas: 156
Editora: Bertrand Brasil
Editora: Bertrand Brasil
Sinopse : Depois de títulos que refletiam momentos de sua
vida pessoal, em Me ajude a chorar, Carpinejar, pela primeira vez, une textos
sem um tema central. São crônicas com assuntos variados, mas com uma
singularidade: a melancolia e a tristeza. Sempre, obviamente, com a ironia
característica. Um livro com sentimentos. Um livro à flor do osso.Carpinejar mostra a sua mais intensa fragilidade,
provando que, na verdade, nesta terapia ou catarse literária, todos devem ser
muito felizes para suportar a tristeza verdadeira. Me ajude a chorar vai
emocionar o leitor de maneira única.Dessa vez, Fabrício não fala a respeito de
separação e relacionamentos, mas de temas mais gerais, mais coletivos, que
buscam focar também em tragédias mínimas e pessoais, como o caso de uma senhora
que estava para perder o marido e só desejava mais uma noite de conchinha com
ele. Ela trocaria tudo na vida dela por esta noite.
Por
tanto ouvir falar de Carpinejar e por já ter lidos algumas crônicas desse
autor, comprei o novo livro na Black Friday. A capa convidativa e fotogênica me
encantou. Fabricio é colunista em vários jornais e revistas. No seu novo livro,
algumas crônicas já foram publicadas em jornais. A leitura é rápida, divertida
e cada texto sem um toque diferente.
Um
livro de sentimentos, histórias e pensamentos que nos fazem sorrir, chorar e se
emocionar pela verdade das palavras. Textos curtos em que são compartilhados
por momentos da infância, adolescência e vida adulta do Fabricio. Amor, separação,
divorcio, morte e coisas do cotidiano são abordados.
” Não morro de uma única vez. Não desisto. Não me entrego mesmo que não veja saída. Quando não há porta, eu espero no escuro até ser a porta (…) Não há perda que seja total. Alguém pode me machucar terrivelmente, mas não me leva. Posso permanecer sequelado, mas sei cavar a terra por dentro da terra (…) Cambalear ainda é caminhar.”
Aquele
livro para um final de tarde ou noite, para ler e sentir, lembrar e resgatar da memorias se você
já viveu algo parecido ou pensou. Aquele livro que é "aquele" livro de cabeceira, para ler sempre que precisar sorrir ou sentir tudo ou nada.
Liberdade vem com o tempo, liberdade vem devagar, liberdade
é esforço. Não ser do tamanho de nossa prisão, mas ser do tamanho de nossa
vontade”
NOTA: