Autor: Matthew Quick
Páginas: 224
Ano:2015
SINOPSE: Bartholomew Neil passou todos os seus quase 40 anos morando com a mãe.
Depois que ela fica doente e morre, ele não faz ideia de como viver sozinho.
Wendy, sua conselheira de luto, diz que Bartholomew precisa abandonar o ninho e
fazer amigos. Mas como um homem que ficou a vida toda ao lado da mãe pode
aprender a voar sozinho? Bartholomew então descobre uma carta de Richard Gere
na gaveta de calcinhas da mãe e acredita ter encontrado uma pista de por quê,
afinal, em seus últimos dias a mãe o chamava de Richard... Só pode haver alguma
conexão cósmica! Convencido de que Richard Gere vai ajudá-lo, Bartholomew
começa essa nova vida sozinho escrevendo uma série de cartas altamente íntimas
para o ator. De Jung a Dalai Lama, de filosofia a fé, de abdução alienígena a
telepatia com gatos, tudo é explorado nessas cartas que não só expõem a alma de
Bartholomew, como, acima de tudo, revelam sua tentativa dolorosamente sincera
de se integrar à sociedade. Original, arrebatador e espirituoso, A sorte do
agora é escrito com a mesma inteligência e sensibilidade de O lado bom da vida.
Uma história inspiradora que fará o leitor refletir sobre o poder da bondade e
do amor.
Finalizando minha quase maratona de Matthew Quick,
li A Sorte do Agora que nos apresenta Bartholomew Neil, um
homem que 39 anos que morou com sua mãe até seu falecimento. Nos últimos dias
de sua vivencia, sua mãe passa a chama-lo de Richard e Bartholomew acredita que
está sendo assim por conta da grande paixão por Richard Gere, fingindo-se ser
esse ator até os últimos dias da mãe.
Bartholomew é um homem solitário. Sem amigos e sem
emprego. Acreditava que seu pai era muito católico e que este foi assassinado
por isso, segundo sua mae. Agora, sozinho no mundo, a única pessoa mais próxima da mãe e dele era
o Padre Mcnamee. Além disso, ele nutre uma paixão secreta pela Meninatecária,
uma garota que trabalhava na biblioteca que ele frequenta.
Bartholomew encontra na gaveta da sua mae , uma
carta assinada por Richard Gere, sobre a libertação do Tibete.A partir dai, ele
começa a escrever para Gere como seu confidente , narrando tudo o que acontece
em sua vida.
“Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma
coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora.
Precisamos acreditar.”
A cada capitulo, temos uma correspondência de
Bartholomew para Richard Gere. Dialogos, dúvidas, conselhos, perguntas. È como
um diário, porém com algumas vozes em sua cabeça. Bartholomew recebe a visita inesperada do Padre Mcnamee,
que não é mais padre e que diz que Deus não quer mais falar com ele.Ele começa
a morar com Bartholomew.
Depois, Wendy, terapeuta de Bartholomew o
aconselha a frequentar um grupo de terapia e lá ele conhece Max, o cara louco
por gatos e que esta sempre falando palavrões. E a partir dai, Bartholomew conhecerá
mais pessoas e aumentará seu circulo de amigos, vivenciará muitas aventuras do
que nos últimos 39 anos vividos e sempre compartilhando com seu Richard Gere.
Matthew Quick soube trabalhar o personagem com um
teor psicológico e diferenciado dos demais livros.Porém, o livro não é o melhor
dele, na minha opinião. Já que li recentemente Garoto 21 e só pude elogiar.
“órfão + gordo + desempregado + feio + mãe
é sua única amiga x mãe morre - você está se aproximando dos 40 (...) É igual a
onde eu estou agota! Isso é loucura?”
Leveza, profundidade, simplicidade, complexidade, tudo
junto e misturado nesse livro. A história continua caprichada e curiosa com o
passar das páginas, surpreendendo muitas vezes o leitor. Recomendo o livro para
quem sinta desejo de ler uma aventura mais profunda e que o faça refletir sobre
propósitos na vida, sobre suas sortes e
seus “agoras”.
“Lembre-se de que não conseguir o que se quer,
algumas vezes, é um tremendo golpe de sorte.”
Nota: ★★★★