Título: Uma
Vida no Escuro
Autora: Anna
Lyndsey
Editora: Intrínseca
Páginas: 248
SINOPSE: Com uma carreira consolidada e um apartamento recém-comprado em
Londres, parecia que a única preocupação de Anna Lyndsey seria a manutenção de
seu padrão de vida. No entanto, o que começou como um desconforto diante da
tela do computador revelou-se uma grave sensibilidade a qualquer fonte de luz.
Em pouco tempo, trabalhar tornou-se inviável, e mesmo atividades corriqueiras
passaram a causar dores lancinantes. Conforme os sintomas foram se agravando,
ela precisou abrir mão de qualquer plano futuro.
Anna Lyndsey é o
pseudônimo de uma jovem funcionária pública, que têm uma doença rara e que leva
uma vida impossível e restrita. Uma Vida no
Escuro é o seu relato , o qual contará sobre o seu quadro médico e como ela vive seus
dias na escuridão.
Tudo começou em 2005, quando a autora percebeu que
tinha certa sensibilidade à luz, principalmente ao computador. Notando que a
piora vinha acontecendo, com manchas avermelhadas e ardência em seu rosto, Anna
procurou um médico e depois de muitas consultas descobriu o que tinha:
dermatite seborreica fotossensível.
Havia vários tratamentos e inicialmente
funcionavam, mas depois o quadro clínico piorava, fazendo com que seu corpo
acabasse inteiramente sensível. Esse fato acabou isolando sua vida e a deixando
no escuro para viver.
A obra é uma autobiografia e traz um relato sincero
de Anna sobre seus dias na escuridão. Ela fala sobre a adaptação a sua nova
rotina, sua doença, seus meios de distração e o que a levou a escrever sobre
seu estado.
Esse livro têm uma escrita clara, porém , para mim
a leitura não me cativou a partir da página 100 para lá. Anna é bem calma
quanto a sua escrita, apesar de não ser em ordem cronológica. Ela mostra
motivos para viver quando todo mundo se afasta, lidando com a solidão e a
depressão.
Eu recomendo o livro para quem gosta de
autobiografias; para quem é curioso quanto a pessoas diferentes com maneiras
excêntricas de lidar com a vida. E por mais que eu não goste tanto de
autobiografias, é impactante e reflexivo ler sob uma perspectiva escura.