Título: Espada de Vidro
Série: A Rainha Vermelha
1- A Rainha Vermelha (2015)
1.5 - Coroa Cruel (2016)
2- Espada de Vidro (2016)
3- A prisão do rei (2017)
4. War Storm (2018)
Autor: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 496
Editora: Seguinte
Páginas: 496
Sinopse: O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população
comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa
quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi
feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real
quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.
Espada
de Vidro começa a partir das mudanças de Mare Barrow no tempo que
passou no palácio da família real de Norta. Após a descoberta
de seus poderes, mesmo sendo uma vermelha e acusada de ataques rebeldes, Mare
encontra refúgio na Guarda Escarlate. Apesar de possuírem a mesma
cor de sangue, ela é temida e desprezada por ter poderes que ninguém mais
tem.
Todavia, Mare
conseguiu uma lista antes de fugir do palácio com nome de outros que
tinham sangue vermelho e poderes como prateados. Mare fará de tudo para encontrar seus semelhantes,para
formar um exército de sanguenovos , assim a rebelião trinfará. Mare descobre
vermelhos com poderes destruidores: um corpo indestrutível, mudar de forma completamente,
voar.
Mas,
além dela, o rei Maven e a Rainha Elara também estão a procura dos sanguenovos. Mare
é a arma da rebelião, a garota elétrica, a Rainha Vermelha, a sangue
prateada, porém será que ela conseguirá evitar as mortes que estão por vir ou
se tornará tão forte e vermelha como a aurora?
“Com aquele único gesto, ele mudou meu futuro e destruiu o próprio.”
Depois
de mais de um ano sem ler nenhuma continuação de Rainha Vermelha, embarquei na
continução da trama. O livro é regado de
perigos que permanecem ao longo das 485 páginas. Eu não esperava nada, mas
aconteceu quase tudo que me fez ficar grudada no livro. Romance, poderes
especiais, personagens novos e um final que me abalou completamente e me deixou
arrancando os cabelos. Tem traições, mortes, cenários incríveis e muito
descobrimento, afinal Mare não é mais quem era no inicio da história. Ela mudou
com tudo o que passou e seu sofrimento e dor estão enraizados em si.Mare se
tornou alguém sombria, melancólica e questionável, mas também corajosa, quase invencível
demais, realista contando seus defeitos e vivendo seus dilemas.
A narrativa é
eletrizante, muita ação, muita rebeldia e um desenvolvimento que melhorou
demais. Com boas doses de reviravoltas e com muita sutileza o romance aparece,
já que não é o foco da história. UM ponto que me incomodou um pouco foi o pouco
parecer dos vilões, mostrados somente pela narração de Mare. Também quanto as
intenções de Cal, que foi um personagem confuso na maior parte do tempo. Mas,
no geral, não pensei que adentraria de tal forma no mundo de Rainha Vermelha.
Adorei o livro e mal posso esperar para ler A Prisão do Rei.
“Um dia ele
vai partir ou morrer ou me trair como tantos outros já fizeram. Um dia, ele vai
me magoar. “
“Tento não
pensar no rosto dos mortos. Passar o tempo todo correndo para sobreviver é uma
distração eficaz, mas mesmo a ameaça constante de aniquilação não é capaz de
bloquear tudo. Algumas perdas são impossíveis de esquecer. (...) A minha
existência foi a sentença de morte deles. E, claro, há aqueles que matei
diretamente, por escolha própria, com minhas próprias mãos. Mas esses não
lamento. Não posso pensar no que fiz, não agora. Não quando ainda corremos
tanto perigo.”