Nem queria saber como estou. Se me conheces e confia no seu amor, deve
imaginar. A verdade é que estou presa, como um pássaro com asas cortadas
que não consegue voar. Não em ache dramática, não passe isso
despercebido, se você dizia me amar de verdade, sem dúvidas está
sentindo o mesmo. Já não posso culpa-lo, nem tão pouco julga-lo. Aliás,
nem sequer consigo me culpa. Me perdoe, você não tem ideia da guerra que
se passa no meu íntimo. Não tem ideia do quanto sinto sua falta.
Talvez eu só quisesse provar a mim mesma que podia te amar mais se
soubesse te perder, pra ser sincera, acho que te amo mais agora do que
antes. Ao recordar de tudo que um dia fomos, de todo o nosso tempo, das
palavras ditas com romantismo, das brincadeiras sem fim, da confiança e
da simplesmente que tínhamos doí, doí tanto saber que você não está
mais aqui.
Isso é foi apenas mais um dos meus rascunhos escritos na madrugada fria e
escura que me encontro agora. Senti a necessidade de desabafar e
encontro refugio nas palavras, elas me escutam e não tendem a me julgar.
O que eu mais preciso agora é da volta, daquele começo e o esquecimento
do fim. Volta, volta pra casa.
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