Cultura da Experimentação



Experimentar. Essa é a palavra que tem insistido em permanecer em meus pensamentos e tem regido minhas decisões. Provar novas coisas me fez sair da zona de conforto. Não há problemas com o novo, nem em sair da zona de conforto, na teoria isso é ótimo, "maravida", todo mundo quer, mas percebi que a prática é mais difícil.

Eu tive que entender que viver não é igual a sobreviver para conseguir compreender o termo experimentar. Viver é fazer algo que se ama, viver é ter motivo para levantar todos os dias, é se encontrar, é ter prazer, viver é algo de Deus. Então sobreviver está fora de cogitação. Eu tinha que entender que para viver eu preciso experimentar.

Muitas vezes ouvi "não" quando quis me arriscar. Me decepcionei. Disseram que era errado. Assertividade deveria ser meu lema de vida. Novidade: não é!  Eu queria muito mais, eu queria conhecer sabores, lugares, pessoas. Eu queria o mundo. Qual o problema? O problema é que para que eu começasse a viver a cultura da experimentação eu deveria mudar minha maneira de pensar. Nesse momento eu me dei conta que estava caindo fora da zona de conforto. Agora estou sendo confrontada. Às vezes dói, às vezes encoraja.

Uma coisa que aprendi foi que a medida que eu experimento as coisas, eu me conheço. Ainda quero experimentar muito mais. Só estou no começo, a jornada ainda é longa e deixo uma promessa que um dia volto e conto tudo. Volto e digo que valeu a pena.

Por Luiza Pellizon
retratosdeluiza.blogspot.com.br
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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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