Título: Never Sky: Sob o Céu do Nunca
Título Original: Under
the Never Sky
Autora: Veronica Rossi
Editora: Rocco
Ano: 2015
Autora: Veronica Rossi
Editora: Rocco
Ano: 2015
Ano
da obra: 2011
Páginas: 336
Páginas: 336
Gênero: Ficção científica
/ Jovem adulto / Fantasia
Sinopse: Primeiro livro da
trilogia Never Sky, Sob o céu do nunca segue a tradição dos romances
ambientados num futuro distópico – no caso 300 anos após uma catástrofe que
devastou a Terra – dominado por um governo autoritário disposto a manter o
poder a qualquer preço. E Veronica Rossi, escritora brasileira radicada nos
Estados Unidos, criou um universo apaixonante, um mundo perigoso e cruel, mas
ao mesmo tempo belo e digno da tradição de Jogos Vorazes e Divergente. A trama
acompanha a saga da jovem Aria, ex-moradora de Quimera, um núcleo de
civilização protegido por um domo e sem qualquer contato com o mundo exterior,
e Perry, um Forasteiro. Opostos em tudo, seus destinos se cruzam numa
improvável aliança pela sobrevivência.
Sou amante de distopias e “Never Sky” é de uma brasileira e
já teve seus direitos para adaptação cinematográfica comprados pela Warner.
Precisaria de mais motivos para ler? Nenhum. Estes já me bastavam. A leitura
começou lenta. Na verdade, eu estava tentando me habituar com o cenário da
história e contarei a vocês o quão complexa
é a escrita da Veronica Rossi. Calma, a escrita é leve, simples e fluida, mas
todos os elementos são diferenciados e esta distopia não é como nenhuma outra
existente.
Em “Never Sky” as pessoas vivem dentro de núcleos de
proteção ( Quimera) desenvolvidos para protege-las contra as tempestades de
éter ou “loja da morte” que significa o mundo exterior. Dentro da proteção, as
pessoas não possuem doenças, nem imperfeições. Todo o corpo humano e a vida é
controlada. Porém, uma peculiaridade são os Reinos: ambientes criados por
programas para copiar a vida como era antes de serem enclausurados e é neste
mundo que vive Ária.
As pessoas que vivem fora da Quimera, sofreram mutações
durante as adaptações novas do mundo, sendo chamados de selvagens. Dai,
conhecemos o Peregrine ou Perry, um selvagem que tens dons olfativos, ou seja,
ele pode sentir o cheiro dos sentimentos, emoções ao seu redor, além de ser
vidente no escuro.
“A tristeza é assim. Escura e densa, como uma rocha. Como
se o cheiro estivesse emanando de uma pedra molhada”
Quando Ária, uma ocupante dos núcleos resolve ir junto com
colegas para explorarem uma cúpula que se encontra com defeito.Porém , nada sai
como o planejado e um incêndio acaba tirando a vida de 3 dos 5 jovens que ali
estavam. Ária é salva por Perry , todavia acaba levando a culpa pelo que
aconteceu e é expulsa da proteção do núcleo, sendo jogada para o mundo
exterior, sozinha e ainda a procura da sua mae.
Sob o céu do nunca nos apresenta a dois mundos totalmente
opostos: um em que a tecnologia é exacerbada, podendo prolongar a vida de um
ser humano e outro mundo, em que tudo é arcaico.
“Eles se aproximaram como se alguma força invisível os impulsionasse na direção um do outro. Ária olhou para as mãos que se entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado. Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida”
“Eles se aproximaram como se alguma força invisível os impulsionasse na direção um do outro. Ária olhou para as mãos que se entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado. Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida”
Ao ter sua vida salva por Perry, Ária tem um destino
inesperado e vê-se sozinha e sem saber sobreviver as adversidades fora da sua
zona de conforto. E é nisso, que surge o Perry novamente ajudando-a encontrar
sua mãe e um inevitável romance surge. Lumina, mae de Ária, é uma geneticista
responsável pelo estudo que pretende curar essa síndrome nos habitantes dos
núcleos e para isso, ela usa crianças selvagens para estudá-las, para que seja possível
recuperar o instinto de sobrevivência dos selvagens.
“E por que sentir dor, se não é preciso? Por que sentir a
força do medo, se não há perigo de se ferir? Nós enfatizamos o que julgamos bom
e removemos o ruim. Esses são os Reinos, como você os conhece. “Melhor que
real”, como eles dizem.”
Confesso que não esperava muito. Achava que a capa do livro já tinha me repelido o suficiente e o titulo não me chamava para a historia, entretanto acabei gostando muito do primeiro livro da trilogia depois das primeiras 100 páginas, em que a história começou a andar mais rápido. Com uma linguagem fácil, temas complexos, enredo bem desenvolvido e personagens cativantes.
Cronologia
da série:
Never
Sky: Sob o Céu do Nunca (Under the Never Sky, 2011)
Through
The Ever Night (2013)
Into The
Still Blue (2014)