Um dia me perguntaram como eu estava
Eles disseram que eu estava fantasiada
Mas, boba como sou não entendi a piada
Daí eu disse: estou bem, obrigada.
Vi que era uma verdade inacabada.
Sem duvidas, desenfreada.
Sentei-me e pedi um café, aquele quente, de sempre.
Percebi que alguém estava me olhando, mas o nunca tinha
visto.
Sorriso bonito, o do moço.
Olhos expressivos, desse “senhorito”.
Sorri de volta, retribui o que foi me dado.
E ele disse: Posso me sentar aqui?
“Claro , claro”, devia ter respondido.
“Não, não”, não falo com estranhos.
Só fiz que sim com a cabeça, parecendo sem duvida, sem
certeza.
Dobramos as conversas, triplicamos os sorrisos, e pedimos:
mais, mais por favor.
Eu te dei meu número e você me deu o seu amor.
Sai sorrindo por aí , tudo em seu favor.