Vem ai : A adaptação de ‘Moxie: Quando as Garotas Vão à Luta‘

Moxie é um Ya escrito por Jennifer Mathieu, que fala sobre feminismo, sexismo com muito protagonismo feminino. O livro foi publicado pela Editora Verus em 2018 e será relançado com a capa oficial do filme. 

Sinopse:  Vivian Carter está cansada. Cansada da direção da escola, que nunca acha que os jogadores do time de futebol estão errados. Cansada das regras de vestuário machistas, do assédio nos corredores e dos comentários babacas dos caras durante a aula. Mas, acima de tudo, Viv está cansada de sempre seguir as regras.A mãe de Viv era dura na queda, integrante das Riot Grrrls nos anos 90. Inspirada por essas histórias, Viv pega uma página do passado da mãe e cria um fanzine feminista que distribui anonimamente para as colegas da escola. É só um jeito de desabafar, mas as garotas reagem.Logo Viv está fazendo amizade com meninas com quem nunca imaginou se relacionar. E então ela percebe que o que começou não é nada menos que uma revolução feminista no colégio.

A adaptação estreia dia 3 de março na Netflix. Confira abaixo o trailer oficial:



 


GAROTAS MOXIE DÃO O TROCO É TUDO !


 

“Feminista. Não é uma palavra feia. A partir de hoje essa talvez seja minha palavra preferida. Porque na verdade é só isso, meninas que apoiam umas às outras e querem ser tratadas como seres humanos num mundo que sempre encontra um jeito de dizer não.”
Vivian está cansada das coisas do Ensino Médio, principalmente aquele machismo que não muda. Depois de ouvir a mesma piada várias vezes, ela está cansada de não conseguir fazer nada.

Inspirada na adolescente que sua mãe foi, do movimento Riot Grrrls dos anos 90, Viv cria o Moxie através de uma zine e espalha de forma anônima pelo colégio.Ela não esperava que sua revolta com as injustiças acometidas na escola fosse iniciar uma revolução.

Se você já foi apalpada na escola, chamada de nomes de cunho sexual, proibida de usar alguma roupa por causa de garotos, já teve alça do sutiã puxado... Bem – vinda as Garotas Moxie. Enquanto lia, eu me senti representada e fiquei pensando: o que teria acontecido se eu tivesse lido essa obra enquanto estava na escola?

Quem sabe teria iniciado minha própria revolução, já que falar com a diretora nunca resolveu meus problemas. Na verdade, trouxe a velha ansiedade, o isolamento e a fuga que eu tinha que fazer antes de subir as escadas no intervalo.

Moxie começa quietinho, mas com o tempo faz a luta começar. Fiquei presa as personagens tão maravilhosas e profundas em situações identificáveis.

Quando as meninas são humilEu não poderia deixar de falar sobre a sonoridade e da discussão acerca do feminismo x femismo na construção dos personagens. Também amei a conhecer a banda Bikini Rill, uma das representantes do movimento dos anos 90. Com um desenvolvimento incrível e ainda um romance fofo e digno, esse livro só mostra ao que veio.

 Um livro que dá voz e punhos para se lutar. Divertido, forte e inspirador. Contra um sistema machista em pró da igualdade, do respeito as meninas, contra ações repulsivas e que ferem a mulher. Um Ya que vem com toda a forma e mostra que juntas podemos muito mais do que imaginamos.

BONUS: no final do livro há indicações de sites,grupos feministas e informações para quem interesse em saber mais sobre o tema.

* 3 de março será lançado o filme pela @netflixbrasil. Voce também vai se juntar a luta?

Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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