Resenha: Sem Ar, Jennifer Niven


Claudine está prestes a se formar e com sua melhor amiga, Saz,planeja uma ultima viagem de verão antes da faculdade. Porém, sua vida muda totalmente depois que seus pais se separam.

E agora, ela e sua mae estão indo para uma ilha por cinco semanas. A viagem que ela sonhava tanto foi para o espaço, seu coração está partido e sua raiva só cresce.Mas, quando ela conhece Jeremiah Crew, essa era a ultima coisa que queria: ter sentimentos. Miah é divertido, confiante e misterioso, mas vê Claude muito além do que sua própria família.

E mesmo que seja uma coisa de verão, como preparar o coração para o que é inevitável?

Esse romance é tao genuíno, divertido e emocionante. A simplicidade está nas emoções e a beleza nos detalhes. Ela hipnotiza com o cenário de verão, o tom dramático, mas ainda sim ideal da leitura.

Claudine é uma personagem sincerona: você percebe sua dor, sua raiva e seu medo pelos seus problemas familiares que a magoaram tanto.Ela fala sobre amor,prazer, amizade, primeiras vezes, sexo e não tem vergonha de dizer o que sente.

Jennifer Niven escreveu um romance sobre família, amadurecimento, primeiras vezes e amor. Claro que vai deixar nossos sentimentos transbordando, porque em algum momento passamos por essas fases.

Além do grito de feminismo da protagonista, a Ilha chama a atenção com sua história formada de mulheres fortes e corajosas.Abordando feminismo, maioridade, confiança, sexo e tudo o mais.

Claude somos nós, nos dias que pensamos que tudo nunca vai melhor. Somos obrigados a mudar de rotina, sair da zona de conforto e aceitar que as mudanças podem ser duras, mas necessárias.

A relação de Claude e Miah é simplesmente incrível. Cumplicidade, companheirismo e amor. Era lindo ver como eles compreendiam a dor e frustação um do outro. Tornando a leitura mágica, cativante e viciante.

Não sabemos o que o outro está passando. Somos uma epifania. Temos que lidar com o passado, as mágoas e quem somos hoje, mas e se meu coração for partido? Como seguir em frente? Como amar com ele em pedacinhos?

Uma escrita maravilhosa, que me deixa fluindo, faz meu coração da piruetas e meus sorrisos transbordarem. O amor invade as páginas e eu me torno melhor por compreende-la um pouco.

Uma aspirante a escritora, com muitas reviravoltas, personagens divertidos e uma escrita fabulosa.

E mesmo que eu ainda esteja juntando os pedaços, tenho pequenos incêndios por toda parte. Espalhando amor por lugares incríveis e me fazendo tentar novamente, mesmo que esteja partido.

Parecia que tinha um pouco de mim nessa história. Quando terminei, so queria abraçar e sentir que como um amor de verão. Ela passa por mim, mas deixou marcas bem no coração. Para se tornar memorável, identificável.

Aquele momento que temos o fim de algo, mas o inicio de nós mesmos. Despedidas nunca serão facies, mas sempre deixarão os olhos no horizonte. Jennifer Niven mostra que essa pode ter sido a sua historia, mas também é minha. E agora, a vejo no azul do ceu, na infinitude do mar e nas pegadas na areia.

 

 

QUOTES:

“Algumas pessoas simplesmente não tem a alegria dentro delas. Ou talvez tenham. Mas alguma coisa atrapalha. Como a depressão ou uma perda. Eu me esforço para ser alegre, se isso faz algum sentido. Porque tenho a alegria em mim, mas ao mesmo tempo não tenho”

“Você precisa deixar as lágrimas cairem, porque, se não deixar, uma hora elas vão sair, mas como raiva ou algo pior.”

“Porque depois de você sofrer uma perda, você se torna um fantasma no próprio corpo. Você se vê fazendo e dizendo coisas que não faria ou diria normalmente. Você precisa de algo que mantenha seus pés no chão e que prove que você ainda está aqui. Precisa de um jeito de sentir alguma coisa.”

“Não vejo o futuro como esse caminho já definido: escola, trabalho, relacionamento. Acho que o futuro está mais para o oceano, mais, sei lá, fluido.”

Resenha: Meu corpo virou poesia, Bruna Vieira

 


O primeiro livro de poesia da Bruna Vieira veio ai, mas eu já esperava ser tocada por ele. Faz tanto tempo que acompanho o blog “Depois dos Quinze” que sinto que caminhei lado a lado com uma das minhas inspirações para fazer meu blog.

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Na escrita,a autora já escreveu crônicas, romances e mergulha no que há de mais intimo: a poesia. Isso começa com sua vivencia fora do Brasil. Novos desafios, muitas descobertas que viriam a acrescentar a sua vida.

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O mais interessante é que a Bruna é minha figurinha diária nas redes sociais. Então, lembrei de suas postagens, suas conversas com o publico. Mas, a real: nunca imaginamos como o coração está por trás.

 

Trazendo muito amor-próprio, relacionamentos, novos começos, independência regada a um novo lar e um encontro de si. “Meu corpo virou poesia”, da @brunavieira é uma viagem de reencontros, de sonhos e de brilho.

 

@brunavieira nos convida para sentar no seu sofá verde, percorrer seus versos e admirar que sempre poderemos nos encontrar. Olhar para dentro é algo necessário. Cortar o que te faz mal, percorrer novos caminhos para se desafiar e compreender que podemos reescrever nossa histórias quantas vezes forem necessárias.

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Mesmo tendo me apegado a “Semente”, várias poesias me definem completamente. A sensação era que estava realmente conversando com a Bruna e isso transformou essa leitura em algo intimo, carinhoso e inspirador.


No final das contas, a poesia faz nosso corpo sentir, nossas emoções aflorarem e as palavras terem vida nos pequenos detalhes. São nas poucas palavras, que se encontra o muito dentro de nós.
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Resenha: Vambizomen

 

A continuação de Vambizomen está divertida, espirituosa e inteligente. Eu poderia dizer que este livro é só para o público jovem, mas mentiria ao ler e pensar: definitivamente ele também é para mim.


Tom ainda está se metendo em confusão e agora enfrentando uma ameaça tripla. E agora, tem maturidade para enfrentar os problemas. Tornando a história otimista, com um toque de suspense e lições inteligente.


Um vambizomen acompanhado de um amigo hilario, amigas espertas, o valentão confuso, uma irmã sem escrúpulos e muitos personagens cativantes.


Parece bobo, mas a narrativa continua um achado fenomenal, mesmo que previsível em alguns pontos. Ideal para arrancar umas boas risadas.

 

Resenha: Mordida, Sarah Andersen

 
Por isso eu amo a Sarah Andersen...

Quadrinhos são perfeitos para trazer sorrisos e mostrar que não precisa de grandes frases. Ilustrações dizem tudo.
Nessa historia, temos a relação entre uma vampira e um lobizomen.

A vampira Elsie sempre viveu na escuridão, nunca encontrando algo a se apegar até que conhece Jimmy, um lobisomem, que foge a cada lua cheia.
Ambos com hábitos diferentes, a vida de casal deles é apaixonante e sombria. Enquanto ela ama filmes de terror, ele sai a noite pelo luar.

A beleza nos traços da autora está no humor ácido, no drama do amor, das diferenças compartilhadas o que o torna real. Em uma sentada, acompanhamos o crescimento de um relacionamento macabro, cujas realidades se dobram a maior vontade: paixão.

O enredo tem um tom cômico e maduro.  A dupla não precisou ir muito longe para me cativar.  A beleza, a criatividade e as referências estão da primeira a última página.  Tornando uma experiencia gostosa, divertida e sobrenatural.

"Mordida" é o melhor da Sarah e uma surpresa vampiresca no melhor estilo.

PS: A diagramação faz jus a beleza dessa história, a excentricidade e o estilo único.

Resenha: Acorde pra vida, Chloe Brown


 Chloe quase foi atropelada por um carro e vê sua vida passar diante dos seus olhos. Por isso, ela decide fazer uma lista para acordar para a vida, lhe dar mais coragem.

Mas, ela não consegue fazer isso sozinha. Então, entre farpas, convida o zelador e talvez amigo do prédio, Red para ajuda-la.

Que leitura mais apaixonante. Eu adorei como Red e Chloe eram tão diferentes, mas se complementam de alguma maneira. Um romance que cresceu e trouxe grandes risadas, muito charme e lições.

Embora não pareça, esse livro tem algumas cenas picantes. Mas, que tornam o romance algo único, trazendo uma protagonista com fibromialgia – uma doença crônica que a afeta em todos os aspectos de sua vida; e um cara fofo, que ainda está lidando com o antigo relacionamento abusivo.

A escrita de Talia Hibbert é maravilhosa! Através de Chloe, percebemos o quanto uma doença pode trazer cansaço físico e mental, fadiga e desesperança. Por ser fisioterapeuta, já tive muito contato com ela e sei que tudo o que a autora abordou é pura verdade. É algo debilitante e desanimador para as tarefas mais simples.

É raro encontrar um livro com um personagem que tem essa doença e eu amei ela ter construído isso. Trazendo uma forma de amenizar, superar essa barreira. Claro que temos o desenvolvimento de um relacionamento que procura superar as próprias adversidades de cada um e coragem para embarcar em uma nova jornada a dois.

 Com alguns obstáculos, discussões sobre saúde mental e no final das contas, duas pessoas que só querem ajudar uma a outra.

Chloe Brown é uma maravilhosa. Ela está lutando pela saúde mental, com seu humor ácido e um coração conflituoso, além da dor. Chloe via sua doença como costume, porém de fora, ninguém via assim. Ela é genuína e sua história muitoo a partir do momento que conhece Red.

Red é o cara fofo, artista, com uma moto invejável e um bom humor. Eu diria que seria impossível não sentir uma fisgada por ele. Ah, a família Brown é a melhor possível. Estou ansiosa pelos próximos livros que serão sobre as irmãs: Eve e Danika. Mulheres que já mostraram que são fantásticas.

Lindo, hilário e sexy. Aquele livro romântico com todo o pacote completo para amar.

 

Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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