Resenha: Supernova - A estrela dos mortos - Renan Carvalho

Supernova - A estrela dos mortos
Título: Supernova - A estrela dos mortos #2
Autor: Renan Carvalho
Ano: 2015
 Páginas: 480
Editora: Novas Páginas
Sinopse: O mundo de Supernova é um lugar complexo, belo pela diversi­dade que apresenta e perigoso pelos desafios que contém. As cidades imensas trazem profundos problemas sociais, povos diferen­tes lutam por soberania, conflitos políticos se estendem até batalhas sem motivos e pessoas tiranas fazem de tudo para conseguir o tão almejado poder; algo comum na natureza do ser hu­mano. A civilização do homem cresceu rapidamente, dominou os polos e todas as áreas centrais do globo. Hoje, beira uma guerra civil, na qual humanos matam humanos por causas cada vez mais banais. É nesse ínterim que o segundo livro da série se contextualiza. Novos desafios serão enfrentados, outra vez de perspectivas diferentes: de um lado Leran, que após a ascensão de Nagisa e Babo ao poder de Acigam, viu-se obrigado a deixar a cidade com sua irmã, evitando ser preso por crimes que não cometeu. Do outro lado a trama apresenta Tlavi, mestra da Ordem dos Paladinos e Estrela da Cura, que enfrenta os mistérios de um inimigo perigoso que desperta as forças das trevas no território pacificado de Sonatri — O Reino Central. O caminho destes personagens está ligado pelo destino. Será que poderão lutar juntos para descobrir como vencer os novos inimigos? Poderá Luana despertar sua verdadeira força? E Leran, como agirá diante da evolução dos poderes da irmã? É isso que vamos descobrir em “A Estrela dos Mortos”, o segundo livro de Supernova.

O segundo livro do Renan Carvalho, da série: “Supernova: O Encantador de Flechas”, tem uma continuação em que ação e mágica permeiam a história a todo momento, não nos dando tempo para pensar em respirar.

Neste segundo volume da série, conhecemos novos personagens em ambientes diversos, fora dos muros de Acigam. A primeira parte é narrada por Tlavi, a estrela da cura que busca incessantemente combater as forças das trevas. Ao ser mandada para a Cidade de Cimérium investigar as mortes que estão ocorrendo no lugar com os trabalhadores das minas, ela descobre que algo maior e mais perigoso está por trás de uma simples doença.

A segunda parte é narrada pelo arqueiro mais amado da histórias: Leran, que ao fugir de Acigam com sua irmã, passará por várias aventuras para fugir de Nagisa, e tudo isso para chegar em Mabra a fim de encontrar uma pessoa que poderá ajudar a Luana a controlar todo o seu poder.

“... Não é fácil ser Estrela. Principalmente quando o elemento que se representa é a cura, uma energia altruísta, empática. È natural que os outros vejam você como um ser bondoso, de leve ingenuidade e, por consequência, facilmente enganado. Faço questão de não ser uma pessoa doce. Para mim, a cura não é isso. Ter esse dom implica escolher entre a vida e a morte; ter nas mãos a saúde e a doença. Não existe decisão mais dura.”

Gueth narra algumas partes do livro, ele é o irmão de Tlavi. Quando Tlavi foi embora, ele entendeu que o mundo precisava da estrela da cura mais do que seus familiares, mas ele passou a guardar grandes magoas quando Tlavi abandonou ele e seu pai.

"Para mim as pessoas são iguais às plantas. Se você as rega com carinho, colhe felicidade. E eu sempre tive certeza de que, para ser feliz, era necessário ter pessoas felizes ao meu redor.

Entre todos os personagens da história, todos cruzarão seus caminhos a fim de enfrentar o maior desafio que todo o mundo já viu: o senhor, a estrela dos mortos e nao é a toa, que temos muitas cenas violentas, em que os poderes dos personagens nos farão refletir sobre perdas e superação.

“ Minha fé não está em deus algum. Ela esta entre os humanos. São eles que podem mudar as coisas, que escolhem fazer o bem ou fazer o mal. E, entre todos, tenho mais fé nos que se mostram amigos, pois são esses os que me fazem sentir-me em casa.”

A diagramação está incrível, com ilustrações pelo Licinio Souza; dividido por partes e narrada por vários personagens, de diferentes pontos de vistas, contando com epilogo e um apêndice, como guia. Para todos os amantes de aventura e fantasia, esse livro os deixará ansiosos para as continuações. E bem que merecia uma adaptação para cinema, não é?

Confira o Book Trailer :



 NOTA:  ★★★

Resenha:Serial Killers ( Anatomia do mal) - Harold Schechter


Serial Killers

Titulo: Serial Killers: Anatomia do mal
Autor: Harold Schechter
Editora: DarkSide
Páginas: 448
Ano : 2013
Sinopse:Entre na mente dos psicopatas. O dossiê definitivo sobre assassinos em série. O que faz gente aparentemente normal começar a matar e não parar mais? O que move – e o que pode deter – assassinos em série como Ed Gein, o psicopata americano que inspirou os mais célebres maníacos do cinema, como Norman Bates (Psicose, de Alfred Hitchcok), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica, de Tobe Hooper) e Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme). Como explicar a compulsão por matar e o prazer de causar dor, sem qualquer arrependimento? De onde vem tanta fúria?


Faz um tempo que eu namorava esse livro, tanto que sua capa me encantava e me assustava ao mesmo tempo. Resolvi compra-lo em uma promoção da Amazon e não me arrependi. Esse foi o primeiro livro publicado pela Editora Dark Side especialista em livros de terror e fantasia. A minha edição é de capa dura e com tantos detalhes que demorei uma semana para ler, até porque é uma leitura bem pesada.

Eu sempre adorei esses assuntos relacionados a serial killers, assassinos e depois que li esse livro tenho uma lista de filmes enormes para conferir. Tudo começou pela minha paixão pela ação, depois por Dexter e Hannibal.

"Quem machuca animais tem o potencial de fazer o mesmo com pessoas.Naturalmente,muitos garotos que cometem atos menores de sadismo na infância abandonam tal comportamento e lembram com vergonha de quando explodiram um formigueiro com uma bombinha ou desmembraram uma aranha.Em contrapartida,as crueldades perpetradas por serial killers incipientes tornam-se mais extremas com o passar do tempo,até que passam a visar não animais de ruas ou bichos domésticos,mas outros seres humanos.Para eles,torturar animais não é uma fase.É um ensaio."

O livro retrata uma série de problemas que levam uma pessoa considerada normal a se tornar um assassino cruel, com uma personalidade perturbadora o bastante para ser serial killer. Desde o primeiro momento que li e entendi a mente de um serial killer, não paro de pensar se sinto piedade ou nojo por suas matanças por prazer. Claro que , para cometer tais crueldades com outros seres humanos, esse assassinos impiedosos passaram por crueldades psicológicas e físicas que me assustaram muito quando li.

"Sabe-se que o abuso psicológico pode ser tão devastador para o desenvolvimento emocional de uma criança quanto os maus-tratos físicos.De acordo com o psicanalista Carl Goldberg,uma criança que é sistematicamente envergonhada e humilhada,que se sente constantemente inútil e indigna de ser amada,está praticamente destinada a desenvolver uma personalidade perversa.Seu sentimento de desdém por si mesmo se torna tão profundo que a única maneira de sobreviver é tornar-se indiferente aos outros também.Com efeito,essa pessoa acaba por acreditar que pode não ser digna,mas também ninguém mais é.Convencido de sua própria maldade,ele arremete amargamente contra o mundo."

O livro tem quase 500 páginas, datas, perfis de serial killers, histórias reais e um estudo aprofundado. Tudo relacionado á infância e a psicologia. Fiquei nauseada com algumas partes, bem , com a descrição das mortes e pensamentos, e fiquei imaginando as vitimas.Recomendo demais o livro para amantes de terror, amante de filmes como Psicose, Hannibal.. Este livro merece sua atenção se você tiver coragem de lê-lo.

NOTA:  ★★★★

Resenha: Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor , Sarah Butler


Título: Dez coisas que aprendi sobre o amor
Autora: Sarah Butler
Editora: Novo Conceito
Páginas: 256
Ano:2015
Sinopse : Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

Eu já tinha começado a leitura de  Dez coisas que aprendi sobre o amor quando recebi da Editora Novo Conceito os quatro primeiros capítulos para minhas primeiras impressões. O livro de estreia de Sarah Butler falará mais do que as 10 coisas que ela sabe sobre o amor, vai além dos laços de amor. O livro foi indicado pela Oprah Winfrey e pela escritora de A linguagem das flores, da Vanessa Diffenbaugh e logo atiçou minha curiosidade.

A história fala sobre duas pessoas muito diferentes, porém que suas narrações cruzarão de alguma forma suas vidas.Daniel é um mendigo que lista todos os dias o que gostaria de falar para sua filha que nunca chegou a conhecer. Ele só tem o nome completo dela e seu desejo imenso de conhece-la.

“Esperava que você estivesse ali, que tivesse parado e perguntado se eu estava bem, mas você não estava; de qualquer modo, estou acostumado às pessoas não prestarem atenção.”

 Alice é uma estranha na sua própria família. A filha mais nova que vive viajando e que volta quando seu pai está morrendo. E ela também tem uma lista de coisas que a deixam feliz ou triste. Inconformada com o fim do seu ultimo relacionamento, com suas irmãs que parecem sempre esconder segredos dela e infeliz com a morte de sua mae quando ela tinha apenas 4 anos.

Minha mãe morreu quando eu tinha quatro anos. Ela devia estar indo me pegar na aula de balé. Lembro-me de estar no hall da igreja segurando uma bolsa rosa com uma bailarina bordada na frente, ouvindo a música da aula seguinte e os pés das meninas no piso de madeira, esperando. Tudo fica borrado, então, exceto pelo rosto do papai, pálido e assustado – o modo como ele me olhou como se não soubesse quem eu era.”

Apesar de ter gostado inicialmente mais de Daniel, um mendigo, cuja vida girará em poder conhecer a filha, a história não conseguiu me envolver totalmente. A medida que lia, parecia que Alice se tornava a pessoa mais fria e chata que conheci, distante de sua vida, querendo fugir o tempo todo e lembrando sempre de coisas tão infantis da sua infância , que me perguntei se ela não tinha crescido com quase seus 30 anos.Os pensamentos as vezes ficavam confusos e incompletos, como se fossem cortados um pelo outro.

 “Você não pode sentir saudade de alguém que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você.” 

E para finalizar, o próprio final ficou incompleto e foi decepcionante para mim. Se a autora quis causar reflexão sobre o amor, não conseguiu por completo e nem priorizou o sentido das entrelinhas. Dessa forma, Dez coisas que aprendi sobre o amor é uma leitura que foca no emocional, por ora, confuso dos personagens, mas na sensibilidade que cada um tem com seu problema e a forma de amenizar a dor causada por uma perda.

Então, aqui está 10 coisas que aprendi sobre o amor. Você também pode entrar no clima e comentar o que você já aprendeu.

Dez Coisas que Aprendi Sobre o Amor :
1- Há tantas coisas lindas no amor, mas só lembramos das brigas e confusões quando acabamos um romance.
2- Quando você ama, de verdade, você cuida de todas as maneiras imagináveis.
3- Não existe falta de tempo para quem se ama. Se for isso, já não é amor a algum tempo.
4- A gente aprende com o amor. Não importa se foi aquela paixonite de escola, sempre levaremos algo, seja o beijinho roubado.
5- Não adianta enumerar os defeitos ou as qualidades, você tem que amar como o outro é mesmo que isso ás vezes te irrite.
6- Não são beijos que fazem o amor durar, são as pequenas ações e grandes atitudes que o tornam eterno.
7- Ficar imaginando seus finais felizes é legal, mas viver a realidade é bem melhor.
8- Não me sinto desamável depois de um termino.
9- Não existe um SÓ amor. Podem existir vários e a vida vai te mostrar isso. Quando você menos esperar, por mais clichê que seja, o amor pode acontecer. Então, estou esperando.
10- Sabe quando eu sei que é amor? Quando troco a tristeza ao lembrar do teu sorriso e quando alguém me tira o sossego só de me provocar.
 NOTA:  ★★

Resenha: Red Hill #1 , Jamie Mcguire

Red Hill
Título: Red Hill #1
Autora: Jamie McGuire
Editora: Verus
Páginas: 350
Ano: 2015
Sinopse:Para Scarlet, cuidar de suas duas filhas sozinha significa que lutar pelo amanhã é uma batalha diária. Nathan tem uma mulher, mas não se lembra o que é estar apaixonado; a única coisa que faz a volta para casa valer a pena é sua filha Zoe. A maior preocupação de Miranda é saber se seu carro tem espaço suficiente para sua irmã e seus amigos irem viajar no fim de semana, escapando das provas finais da faculdade. Quando a notícia de uma epidemia mortal se espalha, essas pessoas comuns se deparam com situações extraordinárias e, de repente, seus destinos se misturam. Percebendo que não conseguiriam fugir do perigo, Scarlet, Nathan, e Miranda procuram desesperadamente por abrigo no mesmo rancho isolado, o Red Hill. Emoções estão a flor da pele quando novos e velhos relacionamentos são testados diante do terrível inimigo – um inimigo que já não se lembra mais o que é ser humano. O que acontece quando aquele por quem você morreria, se transforma naquele que pode lhe destruir? Red Hill prende desde a primeira página e é impossível deixa-lo até o final surpreendente. Este é o melhor da autora Jamie McGuire! 

Quando fiquei sabendo de um livro diferente dos famosos irmãos Maddox, corri para a pre-venda e olha que Red Hill me surpreendeu muito. Ao imaginar Jamie escrevendo um livro sobre zumbis, não podia deixar de ler e olha que não leio tantos livros sobre zumbis assim. E entre todas as leituras que já fiz da autora, Red Hill bateu o recorde de tempo que li e do quanto a trama simplesmente me deixou de boca aberta.

Uma certa manha de sexta-feira poderia ser um dia normal, porem um cientista  ao tentar reanimar cadáveres, fracassou e acabou espalhando um vírus terrível. No dia que deixa suas filhas,Jenna e Halle no colégio, Scarlett segue para o trabalho escutando noticias sobre um novo virus que estaria se espalhando, porem quando chegou ao hospital percebeu que a coisa era bem pior do que pensava ao se deparar com um exame de uma paciente. Quando se deparou com o caos, já era tarde. Suas filhas estavam com seu ex-marido e ela correria todos os riscos para ver suas filhas novamente.

(...) Eu não sabia quanto tempo conseguiríamos sobreviver, mas tinha certeza de que não morreria no primeiro dia da droga do Apocalipse zumbi.

Nathan é o esposo que não entende o que deu errado em seu casamento, mesmo ainda nao tendo se separado, considerando que sua mulher ( Audrey) simplesmente acha defeito em tudo e parece odiá-lo. A única alegria da sua vida é a Zoe, sua filha. E naquele dia, quando estava pensando em que rumo daria ao seu casamento, ouviu um anuncio no radio sobre o vírus e percebendo o mesmo caos de toda a população, foi á escola buscar Zoe, afim de ir para um lugar seguro. No entanto, quando chegou em casa, Audrey ja tinha deixado uma carta relatando o fim do casamento e que não havia nascido para ser mãe e dona de casa.

Miranda é uma jovem que ao estar acompanhada de seu namorado, sua irmã e o namorado dela para encontrar seu pai, recebe o comunicado e foge para um rancho afastado da cidade. Até que eles percebem que ir para aquela fazenda não será fácil.

"- Você está agindo como se nunca tivesse visto um filme de zumbi, Ashley. Não temos como sobreviver na cidade. O rancho do papai é o melhor lugar.
- Por que você continua dizendo isso? Não são zumbis, isso é ridículo! - disse ela.
- Surto viral. Os infectados estão atacando e mordendo as pessoas. Usaram a palavra "cadáveres" hoje de manhã. O que você acha que é, Ash? Herpes?"

Red Hill foi o livro de zumbi mais incrível e light nesse contexto que já li até hoje (porque não leio muito sobre isso), pois há romance e isso é diferencial com os outros. A leitura é tão fluida, leve e com tanta ação que largar sem saber o desfecho de algum capitulo é impossível. A narrativa é feita por Scarlet, Nathan e Miranda. Todos relatando suas lutas pela sobrevivência, seus medos e conflitando suas emoções.

Scarlet foi uma das personagens que me cativou desde o primeiro instante, mesmo em sua narrativa parecendo um pouco exagerada. A forma como ela busca e luta por suas filhas, me emociona ao lembrar. Uma mulher forte: Scarlet, nesse livro definitivamente. Aonde você iria pela sobrevivência e pelo amor de quem ama?

Ao ler Red Hill, me senti como se tivesse correndo quilômetros so para chegar na fazenda e conseguir sobreviver a horda de zumbis.Se você é fã da Jamie Mcguire e quer ler uma historia diferente, que não seja tão sangrenta e pavorosa quanto The Walking Dead, em que os personagens lutam pela sobrevivência a todo custo, esse é o livro. Red Hill consegue causar um pouquinho de medo, mas permite também o nascimento do amor no meio do caos.


 NOTA:  ★★★★★ ♥

Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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