Resenha: Doce Lar , Tillie Cole


💭 Molly tem 20 anos, mas se muda para os Estados Unidos para fazer mestrado em filosofia e tentar uma vida diferente. Mesmo sendo uma estudiosa , ela é alvo de piadas por optar ser professora universitária tão nova e se dedicar para isso. ⁣

📝 Na Universidade de Alabama, ela também conhece Romeo. O bad boy, quarterback e o conquistador . Aos poucos, eles vão se conhecendo e entre festas de irmandade e fraternidade tendo mais contato do que esperavam. Imagina esses dois opostos se atraindo e muitos dilemas no meio. ⁣

📖 A premissa universitária mesmo sendo clichê, ainda rende boas histórias. Mas, infelizmente essa não me cativou. O livro começa bom e continua satisfatório até a metade, mas algumas posições dos personagens e a superficialidade quase me fizeram largar a leitura na metade. Porém, continuei na esperança que gostaria ainda do enredo. ⁣

📖 A escrita da Tillie Cole é fluida, prende ,porém ao mesmo tempo não convence. Infelizmente o livro não funcionou para mim: o romance entre os personagens é rápido, o que impede que conheçamos eles pois parecem rasos , superficiais e com umas atitudes exageradas. Sim, não consegui gostar da Molly , apesar de ser inteligente,o fato de ser tão controlável, submissa me irritou, algo que poderia ter sido melhor construído. Enquanto Romeo é bruto, violento, controlador. Aí gente, quando ele aparecia em cena, meu deus ! Eu queria que vocês pudessem ver minha reação virando os olhos, respirando fundo para não dar um tapa no livro. ⁣

🔖”Molly, lar não é um lugar. Não é um país, uma cidade, uma casa, nem um pertence. Lar é estar com a outra metade da sua alma, com a pessoa que compartilha o seu pesar e te ajuda a levar o peso da perda.”⁣ ⁣
👀 De antemão, enfatizo que cada experiência é única, individual. Portanto, mesmo tendo lido rapidamente e ficar esperando algo imprevisível no desfecho, a história é clichê e usa as fórmulas do romance e promete o final feliz que já é esperado. Tudo é previsível , esperado , mas espero que a leitura funcione para você, mesmo que tenha me irritado mais do que agradado.⠀

Resenha: A filha do Reich, Paulo Stucchi - Editora Jangada

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São Paulo é o centro da vida de Hugo Seemann: solteirão e focado no trabalho.Até que, um dia ele recebe a triste notícia do falecimento do seu pai e mesmo não sendo tão ligado assim, viaja para o Rio Grande do Sul para o enterro. Poucas coisas ele sabia sobre o pai: somente que ele foi um soldado alemão refugiado no Brasil. Mas, Hugo encontra uma carta endereçada e descobre da existência de vários segredos de Olaf. Um deles em que o pai pede para encontrar Mariele Goldberg e dar uma carta, além de jogar suas cinzas na Alemanha.

Aos poucos, Hugo vai descobrindo quem era seu pai, os crimes acometidos, o que viveu nos campos de concentração na Cracóvia.  Até que outra pessoa recebe uma carta para acompanhar Hugo nessa jornada e são perseguidos por alguém. Querendo descobrir a verdade sobre seu pai e o porquê estava sendo perseguido, Hugo vai para a Alemanha.

 Talvez fosse assim que o mal agia. Ele nos vencia pelo cansaço. Mostrava-nos que... poderiamos nos tornar ainda mais sanguinários, vis, capazes de atos terríveis.

Em busca de respostas, acompanhamos nosso protagonista em uma jornada perigosa. Afinal, teremos que descobrir fatos do passado e respostas para essa perseguição. O livro tem uma escrita fluida, que prende o leitor nesse mistério, além de ser permeado de fatos históricos. Confesso que me surpreendi ao começar a ler e depois ver que já tinha passado de 50% da leitura, de tão imersa que estava.

Uma trama que aborda as atrocidades acometidas pelos seres humanos em uma guerra tão turbulenta. Entrelaçando o presente e o passado, o perdão vai sendo mostrado como uma jornada de auto conhecimento. No final das contas, a ficção teve drama, romance e ação, caminhando sobre alguns fatos verossímeis e discutindo que mesmo os atos mais isolados, podem ter uma importância coletiva. Sem pontas soltas, o autor fecha com chave de ouro um enredo intrigante e surpreendente.

Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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