Simone é uma adolescente com HIV positivo.
Enquanto ela quer saber mais sobre sua sexualidade, seus pais a tentam
protegê-la. E logo agora que ela está de olho em um garoto na escola. Mas, será
que se ela contar sobre sua doença, ele ainda ficará?
À medida que esse relacionamento cresce,
ela se depara que a sua verdade está mais perto, até que começa a receber
mensagens ameaçadoras na escola. De alguém que ameaça que seu segredo será
revelado, se ela não largar Miles.
A falta de informação leva o ser humano a
ignorância. E essa obra nos leva a abrir nossa mente, aprender sobre aquilo
que, muitas vezes, não é ensinado corretamente nas escolas. “Positiva” merece estar nas prateleiras escolares, ter sua temática discutida e compreendida. Ele também merece ter um filme e eu aposto que teria impacto a comunidade negra e queer.
Explorar o HIV e como isso pode mudar a
vida de uma pessoa foi uma experiencia que me fez sair da zona de conforto e
entender como as vivencias moldam o ser humano.
Simone é uma representação de muitas
pessoas com HIV, cuja força, luz e
perseverança de viver fizeram esse livro ser MARAVILHOSO, REAL E
EMOCIONANTE.É tão fácil se apaixonar por Simone: sua
voz, seu bom humor e sua perspicácia. Eu também amei demais Miles, seu carinho
por Simone, suas provocações e companheirismo levaram esse romance a outro
nível, marcando com várias cenas fofas.
Além da relação com as melhores amigas,
Lydia e Claudia. A sua rede de apoio, assim como seus pais, que são
simplesmente fofos, genuínos e protetores.Bravo, inclusivo e apaixonante. O retrato
de pessoas que não são vistas na sociedade, mas que precisam serem ouvidas e
sentidas. Com muito bom humor, positivismo para dez estigmatizar o HIV.
Garrett faz
sua estreia com
muita vulnerabilidade, sensibilidade e inspiração.
Ele aborda muitos tópicos, mas fala
abertamente sobre sexo de uma maneira positiva., da sua sexualidade, do rotulo
de ser bi ou não. E isso foi algo que pouco se vê em livros YA.
Embora a medicina tenha evoluído, as mentalidades não evoluíram e essas pessoas ainda são condenadas ao ostracismo, ignorância e jogadas à margem das sociedades, e por que motivo? E isso ficou muito bem demonstrado na maneira como Simone NUNCA luta contra o fato de ser positiva, ela só luta contra o medo da maneira como as outras pessoas a verão e tratarão quando souberem.
Um dos focos é Simone e o fato dela ser
soropositiva. Desconstruindo o estigma em torno dessas pessoas, em relação ao
sexo, ao futuro. De uma forma divertida, sensível trata muito mais do que em
qualquer aula de educação sexual.
Com equilíbrio o tema que tinha tudo para
ser pesado, mas foi tratado com bom humor e sensibilidade. E se você ainda não
sentiu vontade de ler esse livro? Bem, vou procurar outras formas de
convencê-lo e talvez você reconsidere essa escolha.
Gatilhos: chantagem, preconceito e estigma
do HIV +, agressões racistas e fetichização