Resenha: Um encontro das sombras, V.E.Schwab

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, MEU DEUS QUE FINAL É ESSE? NO CHÃO, ESTRAÇALHADA.

Kell é um antari, ou seja, possui a magia da forma mais pura e única. Porém, ele é desejado pelos quatro reis de Londres.E Lila continua impetuosa, embarcando pelo mundo e procurando se descobrir.
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Para não dar spoilers referentes ao primeiro livro, saibam que "Um Encontro de Sombras", é puramente FANTÁSTICO! Ao longo das quinhentas páginas, os personagens estão amadurecendo, aprendendo a conviver com suas escolhas anteriores e as consequências de seus atos.

Rhy, Kell e Lila tem um melhor desenvolvimento e a cada página é impossível não querer saber o que virá a seguir. Principalmente com os Jogos Elementares chegando, um torneio em que vários magos disputam por questões politicas.

Uma narrativa rica, facil de imaginar e que provoca grandes emoções. A obra vibra magia, originalidade e carisma. A trama só evolui para os protagonistas. Kell está vivendo novas experiencias e Lila, aa eu só queria metade da ousadia e coragem que você tem. Girl Power por completo.

E quando eu penso que a V E Schwab não pode surpreender, ela vem e explode, aprofundando o universo, apresentando novos personagens e tornando a narrativa mais eletrizante possível. A escrita é detalhada, mas fluida e instigante.


E lembre-se a magia pode transformar, dominar um homem e prendê-lo a escuridão. O caos está instaurado nesse volume e o plot twist, MEU DEUS, me deu uma vontade tão grande de gritar e já ter o terceiro e último volume em mãos. Estou preparada para surtar, ter ataques do coração e torcer por esse elenco maravilhoso.

DESESPERADA, ATONICA E ANSIOSA PELO QUE VEM A SEGUIR.


 

Resenha : Um truque de luz, Stan Lee, Luke Lieberman e Ryan Silbert

                            

Nia tem 17 anos e é u
ma hacker talentosa , porem que vive sob as rígidas regras do pai . Enquanto Cameron só quer ser famoso com seu canal no youtube, que conta mais sobre o mistério do lago Erie, no qual seu pai desapareceu. Junto com seu melhor amigo, Juaquo, Cameron acaba sendo atingindo por um raio. Porém, após uns dias no hospital acorda com poderes cibercinético, podendo manipular qualquer eletrônico.

Isolado de todos e com medo de si, Cameron acaba conhecendo Nia on-line até que esse acaba se envolvendo com um grupo perigoso nas mídias sociais. Seus sentimentos justiceiros podem trazer muita confusão

"No espaço virtual, não existe constrangimento. As mensagens vão e vêm sem as restrições da vergonha da vida real."

Quando se fala em STAN LEE, logo me vem Os Vingadores, X-Men e outros personagens que ele criou. E Alianças tem todas as suas características: leve, divertido, com personagens cativantes e que são bem desenvolvidos.

O livro é indicado para todas as idades, trazendo uma dois protagonistas interessantes e poderosos. Nia não ve a hora de sair de casa e conhecer o mundo a fora. E Cameron só quer reconhecimento e descobrir os mistérios a respeito do seu pai.

 Além de trazer a temática tecnológica como debate e mídias sociais. E que PLOT TWIST mais incrível. Ademias, o livro tem uma carta do Stan Lee um posfácio importante demais. Fiquei extremamente ansiosa para uma continuação, visto o final surpreendente.

Também há algumas referências ao MCU, fora o prólogo escrito pelo próprio Stan Lee que me fez lembrar da sua trajetória. Uma aventura eletrizante, com boas cenas de lutas, personagens que tem potencial. Uma nova era de heróis vem ai e aos poucos, poderemos conhece-los melhor.

Resenha:Coraline ,Neil Gaiman

                        

Editora: Intrínseca 

Nota: 5'

Coraline acabou de se mudar para um casa velha. E nesse novo lugar, ela adora explorar, até que a garota abre uma porta esquisita na sala e repara que há um novo mundo atrás dela. No qual, seus pais olhos parecidos com botões e estão fazendo tudo o que ela deseja. Porém, ela sabe que há um mistério nesse lugar e talvez, voltar para casa seja uma jornada difícil.

 Conheci "Coraline" há muitos anos atrás e desde do inicio, essa sombria historia me encantou. Com a nova edição da intrínseca e um incentivo da @facesemlivros foi impossível não querer reler e reviver uma nostalgia . A Grafic Novel de Neil Gaiman traz uma personagem peculiar e uma história que parece tão simples, porém é bem esquisita, intensa e cheia de significados.

 Qual seria a graça se eu pudesse ter tudo aquilo que eu sempre quis? Em um piscar de olhos e sem menor sentido. E aí?”

Coraline é apenas uma garota, mas tem uma coragem inegável e ela só quer voltar para sua vida normal e ficar com sua verdadeira família. Em poucas horas, relembrei o porquê adorei tanto a personagem: é normal termos medo de algo, de lutar contra, mas isso é que nós faz sermos corajosos.

"Porque coragem é quando você sente medo de fazer algo, mas faz mesmo assim, é quando você enfrenta o medo."

Pode-se passar anos e anos, mas Coraline tem o poder de enfeitiçar qualquer leitor ( seja  criança ou adulto) e ensina-lo como é importante termos medo de algo. Só nos mostra o quão corajosos podemos ser na vida.

Um tom mais escuro de magia, V.E.Schwab

                                           

Nesse mundo, existem quatro Londres: diferentes entre si, mas apenas uma pessoa pode viajar entre elas,o Antari, um dos últimos viajantes, Kell . A Londres Vermelha é um lugar onde a magia é comum. A Londres Cinza é como nosso mundo, não possui magia; a Branca é marcada pela luta para controla-la e a Preta foi consumida por tê-la.

Kell sempre viveu no Palácio, junto com a família real. Ao lado de Rhy,o príncipe e considerado seu irmão, Kell é responsável por levar mensagens entre os governantes das Londres. Até que ele acaba possuindo um objeto perigoso demais que colocará todos em risco. A fim de se livrar disso, ele vai a Londres Cinza e é furtado por Lila Bard, uma ladra habilidosa. Mas, ela propõe um acordo: que vai viajar com ele entre as Londres. Uma simples humana irá se aventurar entre os mundos para manter a pedra segura.

"Você acredita que a magia é uma igual. Uma companhia. Uma amiga. Mas não é. A pedra é a prova. Ou você é mestre da magia ou seu escravo."

Um Tom Mais Escuro de Magia foi surpreendente e me prendeu do início ao fim. O início foi lento, mas aos poucos a autora vai introduzindo esse mundo. Apresentando um contexto mágico, cheio de aventuras e uma escrita que nos permite devorar o livro.

A história apresenta personagens cativantes e intrigantes: Lila, uma ladra que não tem medo de nada e está sempre se metendo em problemas. Kell é sombrio, misterioso e logo me apaixonei. Ambos são fortes e independentes, virão amigos e permanecem por isso mesmo. Além de ter várias cenas cômicas entre os dois.
"Grande é o dilema quando se trata de magia, pois não é uma questão de força e sim de equilíbrio. Se já pouco força, nos tornamos fracos. Mas, se há força demais, nos tornamos algo completamente diferente."

O universo que a autora desenvolve é intrigante, instigante e divertido. Eu simplesmente estou apaixonada por essa fantasia, na qual a magia não é uma coisa boa, nem ruim, mas que depende unicamente do motivo para o qual será usada e nas mãos de quem estará. V.E. Schwab me impressiona com sua criatividade e forma de abordar temas como: a corrupção do poder e o preço da magia.

"A magia transformava o mundo. Mudava a sua forma. Havia pontos fixos. Na maior parte do tempo, esses pontos eram lugares. Mas, às vezes, raramente, eram pessoas."

À medida que Kell pulava a cada Londres, eu ficava mais encantada com a ideia e queria ler mais e mais. Confesso que imaginei todas as Londres e consegui visualiza-las na minha mente, assim como a autora descrevia. Para os amantes de fantasia, ação, personagens para admirar e torcer, com certeza não será fácil largar esse fantasia. 

Resenha: A Garota que Lê no Metrô, Christine Féret-Fleury


O que você faz quando encontra alguém lendo?

A - Se estica um pouco para ver o que o outro está lendo. 

B- Fica quietinho, morrendo de curiosidade.

C- Inventa uma desculpa e começa uma conversa sobre livros.

D- Observa de canto de olho e sonha que este será o amor da sua vida.

Juliette faz todos os dias o mesmo percurso de metro, vendo sempre as mesmas pessoas que o frequentam. Lendo o mundo ao seu redor ao invés de seu livro. Até que um dia, ela decide mudar o trajeto e conhece a livraria misteriosa do iraniano Soliman. Ele lhe dá um cargo: encontrar novos proprietários para seus livros, mas ela deve observar se essas pessoas realmente precisam daquele livro.

Eu tenho uma ligeira queda por livros sobre livros. Todavia, o que poderia ser fofo acabou sendo uma decepção para mim. É frustrante, eu sei. Mas, infelizmente não consegui me conectar com nenhum personagem, nem suas escolhas. E uma das coisas que mais me incomodaram foi os “pulos” na história.

Estávamos em uma cena e de repente, cortava para outra cena, o que trouxe um pouco de confusão e coesão na narrativa. A respeito de alguns nomes de lugares franceses, pode ser até familiar para quem tem uma familiaridade com a França, mas teria sido legal notas de rodapé com uma descrição.

A transformação de Juliette mesmo tratada superficialmente, foi doce e você percebe o quanto sua “missão” em distribuir influencia nisso, além de ter conhecido o Soliman e sua filha.

Mesmo com esses pontos negativos, teve alguns positivos, como: a discussão, mesmo que rasa e superficial sobre o poder de transformação da leitura e mudanças de rotina. Também adorei o cenário de Paris, dando aquele toque vintage e sonhador. Além da lista das obras citadas que a autora disponibiliza, você talvez reconhecerá alguns.

É uma leitura rápida, simples, mas eu gostaria que tivesse se prolongado um pouco mais e ter sido melhor desenvolvida. Independente da minha experiência razoável com a obra, lembre-se que todo LIVRO É UMA EXPERIENCIA INDIVIDUAL. Não é porque não consegui me conectar, que você não irá também, okay?

E tudo bem, por isso, espero que ele ainda possa cativar os corações daqueles que se identificarem.

 * LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA VALENTINA

NOTA: 3'

Resenha: Os filhos de Hitler , Gerald Posner



* LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM O GRUPO EDITORIAL PENSAMENTO

Voce leria a história dos filhos e filhas de líderes do Alto Escalao do Terceiro Reich ?⁣

Os filhos de Hitler publicado pela @cultrix traz ⁣entrevistas feitas pelo jornalista Gerald Posner, a vida dos Filhos de nazistas do alto escalão. Contando as consequências de conviver com as atrocidades de seus pais e lidar frequentemente com seu passado.⁣

Muitos condenaram a figura paternal, outros ainda não compreendem o porquê e poucos defenderam. Mas, todos tem algo a dizer sobre esses familiares e suas atrocidades . ⁣O autor traz muitas informações até então desconhecidas por nós sobre os últimos dias desses homens, o julgamento final e as declarações finais dos mesmos.

Alguns filhos cresceram nos privilégios da vida do circulo de Hitler, e viram o Terceiro Reich na sua infância.Muitas destas histórias revelam mais do que se pode pensar. È uma visão crua sobre como era a vida pessoal e publica dos que andavam lado a lado com Adolf Hitler, sendo testemunhas dos seus crimes, assim como cumplices.

Confesso que por ser um livro de não ficção, eu não esperava que fosse prender o folego e conhecer como a família via o período de guerras, nem após isso com o julgamento no Tribunal de Nuremberg. Foi uma experiencia indescritível, difícil e me permitiu encarar as facetas humanas, a crueldade, a justiça e também a força da corrupção . Acredito que para quem gosta de uma biografia e de conhecer mais sobre esse período de guerras, essa leitura pode acrescentar a seu mundo e de certa forma, nos conscientizar que mesmo não sendo nós, os alemães, temos a liberdade e a voz como força contra tudo o que venha a pertubar a harmonia global.⁣

Não basta torcer para que isso nunca mais aconteça, temos que se empenhar pela humanidade.⁣ Essa obra exige mais de nós do que poderíamos pensar. Sendo assim, indico ler com calma, parar quando precisar respirar e não criar julgamentos precipitados, pois A Segunda Guerra Mundial pode ter acabado, mas suas consequências persistem por todo o mundo.

Resenha: PACHINKO, Min Jin Lee , Clube Intrinsecos


A história falhou conosco, Mas isso não importa.

Yangjin sempre teve uma vida difícil, mas aprendeu com seus pais a sobreviver. Sua filha única, Sunja, traz a dor da sua família e através de sua vida, iremos conhecer a atual história da Coreia e Japão, sua vida como mulher e tudo o que foi obrigada a passar: a dor, a fome, o abuso, o preconceito.

Sunja se apaixona por um homem rico, que frequenta alguns lugares na Coreia. Ele promete que sua vida vai melhorar, até que ela engravida e descobre que ele é um japonês casado, que possui outra família no Japão.

Ela se recusa a ser outra e mesmo em grandes dificuldades e vergonha, ela é pedida em casamento por outra pessoa: um pastor religioso que partirá para o Japão. O abandono de sua antiga vida e da sua desilusão amorosa dá lugar a um drama que se estenderá por muitos anos, caminhando com a criança que a coreana gerou.

Esta é uma história familiar, que se passa na Coreia e no Japão durante o século XX. Seguindo uma família há 4 gerações que viveram grandes acontecimentos políticos da colonização japonesa, as guerras e a divisão de dois países.

A escrita da Min Jee Lee é fluida, mesmo que seja um livro com mais de 500 páginas. Ela te faz mergulhar na história, esclarece e instiga a continuar. Através de uma riqueza de detalhes, com uma boa construção de personagens e com o poder de nos transportar para a Coreia e o Japão com a família de Sunja.

Sabe quando você lê algo que lhe permite sair da sua bolha? Te faz olhar a história mundial com outros olhos, amplia sua perspectiva e lhe ensina? Foi exatamente assim que me senti lendo Pachinko. Conhecer mais da história política coreana, da cultura, da identidade e do quanto a guerra influencia até hoje esses países foi marcante.

Quatro gerações, duas nações divididas pelo ódio, política, guerras e uma família sobrevivente.A sensação enquanto lia é que literalmente viajei para aquele cenário e sofri junto com os personagens, notando a adversidade entre os dois países. Além disso, a autora trata de tantos temas, enriquecendo a trama.

Mesmo com o ritmo lento, a leitura foi interessante, triste e reflexiva. Acompanhar o que essas pessoas passaram, a discriminação, as dificuldades entre as gerações foi algo inesquecível. Lembrando que essa história é verdadeira, mesmo sendo fictícia.

"O destino da mulher é sofrer."

Voces sabiam que a autora demorou quase 30 anos para escrever essa história? Se torna evidente a medida que você lê e imerge nas característica, nos detalhes históricos e culturais da obra.

“Preparariam um caldo saboroso com as amarguras e as pedras em seu caminho. Os japoneses podiam pensar o que quisessem deles, nada importaria se sobrevivessem e prosperassem, eram mais fortes porque estavam juntos.”

Um olhar único para uma área esquecida. Um retrato impactante sobre uma família que sacrificou o que podia pelo amor, inspirando uma resiliência para o futuro. Bem sei que para muitos leitores, esse livro pode não o prender, nem agradar. Porém, ele me fez ver que por trás de cada personagem e suas experiencias, há uma história real, dura e de partir o coração.

Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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