James Watson e Charlotte Holmes estão de
férias depois dos acontecimentos desgastantes. Porém, a sua família guarda
muitos segredos e isso começa a ficar tenso. Com o passado de Charlotte entre
os dois e o desaparecimento do tio Leander, ambos estão determinados a
encontrá-lo.
Para isso, vão a Berlim para conversar com
August Moriarty, o tataraneto do vilão de
Sherlock Holmes ,um dos maiores falsificadores de pinturas famosas
nos últimos anos. Todavia, a busca se torna mais complicada do que parecia, os
levando a uma rede política maior que o esperado.
O que poderia ser uma cópia mais adolescente de Sherlock Holmes, torna-se algo com sua própria
identidade. Explorando a família, o romance e alguns mistérios.
Esse segundo livro foi mais sério,
diferente do primeiro que tinha uma vibe mais divertida. Com um novo cenário e
indo mais fundo no passado da família Holmes.
- As conexões familiares entre os Moriartys, Holmes e Watso, levam a uma melhor
construção dessa relação. Inclusive, muitos personagens novos entram para
abrilhantar. A imersão em crime organizado e algo político foi uma aposta
interessante.
-O mergulho profundo
trouxe algo a mais do que “Um Estudo em Charlotte”.
Aqui a caracterização dos protagonistas está melhor, porém algo faltou para
mim. Talvez na configuração do romance, nas atitudes um pouco infantis e
algumas contradições. Já que se ignorou um grande problema de Charlotte.
A escrita a partir do ponto de
vista de Jamie me irritou, porque em certo ponto se tornou repetitiva e
zangada. Por mais que a fluidez da narrativa fosse melhor. A ambientação em
Berlim poderia ter tido mais detalhes.
- A curiosidade me fez
continuar essa série e confesso que ainda sim pareceu um pouco confuso a
resolução dos mistérios. Por mais que a reviravolta tenha sido apressada.
Mesmo sendo uma
experiencia razoável e melhor que o primeiro livro, o final aberto me fará
continuar lendo e pedindo mais explicações.
CW: por falar em abuso de
substâncias e estupro, ptsd