Resenha:Um história meio que engraçada, Ned Vizzini


Uma História Meio Que Engraçada

Título: Um história meio que engraçada
Autor: Ned Vizzini
Editora: Leya
Páginas: 296
Sinopse:O que aconteceria se você descobrisse que a maior idealização da sua vida não era aquilo que você esperava? O adolescente Graig Gilner vai perceber que, até mesmo ao atingir um objetivo, nem sempre as coisas saem da forma como deveriam. Mas aprenderá também que, mesmo nas adversidades, é possível fazer novos amigos, se apaixonar e encontrar motivos para viver. Como muitos adolescentes determinados a vencer na vida, Craig Gilner acredita que asua entrada na Executive Pre-Professional High School de Manhattan é o passaporte para o seu futuro. Obstinado a ter uma vida de sucesso, Craig estuda dia e noite para gabaritar no exame de admissão, e consegue. A partir daí, o que deveria ser o dia mais importante da sua vida, acaba marcando o início de um sufocante pesadelo.

Originalmente como: “It’s kind of a funny story”, Graig Gilner é  um adolescente de 15 anos. Quase totalmente centrado nos estudos, educado e inteligente, se esforçando ao máximo para chegar na Executive Pre-Profissional High School, uma das escolas mais conceituadas de Manhattan.

Apos ter conseguido entrar, Craig começa a frequentar a escola tao sonhada e percebe que para permanecer nela é mais dificil do que pensava. Ele se torna vitima das pressões da vida colegial e dos amigos, fazendo perder o controle da sua vida, entrando em uma depressão clinica, que o prejudica perdendo o apetite e tendo dificuldades em controlar seus pensamentos.

“[...] Meu estômago está lotado com seis garfadas dessa refeição. Eu sou capaz de aguentar seis garfadas. Não vou perder. Não vou perder essa refeição que minha mãe preparou. Se o cachorro consegue viver, eu consigo comer. Eu seguro. Fecho os punhos. Contraio os músculos.”

Do jeito qe anda piorando, Graig vai de consultórios de psiquiatras atras de ajuda. Contado com o apoio de sua familia, ele conversa semanalmente com  a doutora Minerva, aliviando seus pensamentos: os "tentáculos" e as " ancoras", começando a tomar remédios para depressão.

“ O oposto dos Tentáculos são as Âncoras. As Âncoras são coisas que ocupam minha mente e me fazem sentir bem temporariamente. Pedalar minha bike é uma Âncora.”

Craig apos algum tempo tomando sua medicação, decide parar e surta, querendo se suicidar. Mas, algo faz ele mudar de ideia no dia, fazendo procurar ajuda, ligando para uma central de suicídio. Logo, ele procura ajuda e se interna numa  ala psiquiatria para adultos em um hospital.Ali, ele irá conviver com diferentes tipos de doentes, conhecendo várias figuras e nesses 5 dias formará grandes amigos, redescobrindo seu talento para desenhos e repensando sua vida.

O livro não chegou a me comover, mas em algumas partes pude entender a pressão pela qual Craig passava. A forma como foi abordado os transtornos psicológicos foi interessante, ao mistura com um senso de humor e criticas que nos fazem repensar nossos atos e nossa vida. Lembrando que o livro inspirou um filme:  “Se enlouquecer, não se apaixone”.

NOTA:★★★

Playlist: Novembro

Ow mês para me fazer cantar viu? Mesmo acabando, tenho algumas músicas favoritas e é tanto que uma de Drake - Hotline bling aparecerá duas vezes por aqui :]

Essa é a música que os covers são MARAVILHOSOS e o da Amy Vachal só me viciou nela :


A Korin tem uma forma de tocar com suas interpretações e nessa, ela é perfeita.


Jessie J: suas músicas...não tem como escolher só uma e o Jordan cantando só me fez chorar.





Aquela música que se torna sua quando a letra é parecida com algo da sua vida :]








Adorei a música pelo cover mais ou menos da Ellie Lawrence no The Voice 2015, numa versão mais rock .

Resenha: Yaqui Delgado quer quebrar sua cara, Med Medina


Yaqui Delgado Quer Quebrar a Sua Cara

Título: Yaqui Delgado Quer Quebrar Sua Cara
Autora: Meg Medina
Editora: Intríseca
Páginas: 270
Ano:2015
Sinopse:Piddy Sanchez acabou de mudar de bairro e de escola. No ensino médio do novo colégio, seu corpo atraente desperta tanto os olhares dos meninos quanto o da esquentada Yaqui Delgado, que não a vê como parte do grupo de latinas e começa a fazer cruéis ameaças à novata. Denunciar não é uma opção. Fugir não adianta. O importante agora é sobreviver.


Para começar, Yaqui Delgado Quer Quebrar Sua Cara da Meg Medina não é tão clichê como eu pensaria e me surpreendeu não por tratar de um tema frequente na vida de crianças e adolescentes, mas pela perspectiva da personagem Piddy, uma adolescente de quase 16 anos e que está mudando de bairro na cidade onde mora, e logo, de escola também. Uma garota latina comum, sem nunca ter conhecido seu pai, ela vive com a mãe e sempre pode contar com Lila, a melhor amiga das duas.

Porém, os problemas na vida de Piddy começam na primeira semana de aula no Daniel Jones High School, na qual Yaqui Delgado mandou um recado dizendo que vai quebrar sua cara, e mesmo sem saber quem é ou menos entender o que ela fez para receber essa ameaça.
 
"Estou cruzando a fronteira rumo ao território em que sou um risco, oferecendo perigo a quem me conhece. Meu problema pode ser contagioso, e ninguém quer pegar essa doença social."

As coisas começam a ficar serias quando Piddy é provocada na hora do almoço e sempre acontece algo. Os recados começam a ficar constantes e o bullying vai se tornando cada vez mais agressivo. Se tem haver com algum garoto ou se é porque ela pode ameaçar o lugar da Yaqui, Piddy nao sabe. Se é porque ela rebola demais? Tambem nao sabe. Mas , sua inferno começar a virar um inferno. Ela nao tem amigos, nem para quem pedir ajuda. Suas notas começam a cair e o medo a povoar cada vez mais sua rotina.

Assim como "A lista negra" da Jennifer Brown, Yaqui Delgado quer quebrar sua cara é um livro com uma visao realista do que o bullying é e das consequencias que traz para a vida de quem é vitima, seja por agressao moral ou fisica. A partir de Piddy, percebemos que sua pessoa muda: tudo. Seu comportamento com a mae, sua relação com a melhor amiga, sua vida escolar.

"Se eu contar a ela sobre o que tenho sofrido com Yaqui, só vou piorar as coisas. Ser dedo-duro quer dizer que você é fraco demais para cuidar de si mesmo. Que precisa de um adulto como escudo. Aonde isso vai me levar? Vou ser mais pária social do que já sou; vai ser a deixa para qualquer um me perseguir."

Me surpreendi com esse YA por nao ser idealizado, nao ter o romance como foco, mas o trauma de uma agressão moral e fisica podem fazer com alguém. Nao somos protegidos pelas consequências e ações descritas no livro. Temos que encarar e viver como a Piddy, que foi modificada pelo que aconteceu a ela.

"Ando pensando ultimamente que crescer é como passar por portas de vidro que só se abrem em uma direção; você consegue ver de onde veio, mas não pode voltar."

A escola é o lugar onde vivenciamos as alegrias, as novas experiencias e passamos por dificuldades, mudanças fisicas e mentais que definem uma parte de nós. As vezes, essas experiencias ficam guardadas para sempre, seja porque voce é maltratado por usar oculos, ter o cabelo cacheado ou diferente do usual, usar roupas estranhas, ser mais quieto, ter problemas com timidez. Acredito que a grande solução para um problema mundial como esse seja o respeito pelas diferenças e a formação do caráter.
 
Um livro recomendado não para ser romantizado, mas para mostrar a realidade crua da vivencia nas escolas, sejam lá nos EUA como aqui no Brasil. Para refletir e ensinar que o respeito tem que vim primeiro, antes de qualquer outro ensinamento. 

NOTA:★★★★★

Resenha: A 5 Onda ,Rick Yancey

A 5ª Onda
Título: A 5 onda #1
Autor: Rick Yancey
Ano: 2013
Páginas: 384
Sinopse:Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar.

Fazia algum tempo que eu escutava falar no livro famoso : A 5 onda e como sairia o filme em 2016 resolvi ler em uma das últimas viagens que fiz. Nunca fui muito fã de ficção científica, não pelo fato de não gostar, mas de achar por vezes, tão descritivo que torna-se cansativo. Porém, o livro me conquistou mais do que eu pensava, mas não totalmente. Em breve, explicarei o porque.

Os alienígenas estão entre nós. Segundo Cassie , eles são os Outros. Nada do jeito que imaginamos: verdes, pequenos ou grandes demais. Nada estranho. São tão parecidos conosco a ponto de nos enganar e isso sim é o mais perigoso. Sabem tudo sobre não. O que fazemos e pensamos, como agimos. Eles vivem entre nós. Cassie nesse mundo pôs apocalíptico está enfrentando sozinha a invasão alienígena . Ela não pode confiar em ninguém e se for pensar assim, será a última pessoa viva na Terra.

"Imagino que haja muita coisa parecida com isso: cidades abandonadas cheirando a esgoto e corpos em decomposição, casas incendiadas de que sobraram apenas as paredes, cães e gatos selvagens, engavetamentos de veículos que se estendem por quilômetros na rodovia. E corpos. Muitos e muitos corpos. "

Sua única motivação é certeza é que precisa encontrar seu irmão, Sammy, que foi levado por soldados para um abrigo, mas ela sabe que não é só isso. Todavia, depois de ser ferida em uma das suas mudanças de local, ela encontra Evan, um rapaz carinhoso, misterioso e que a ajuda no momento difícil. Será que ele é de confiança? 

A narrativa varia de primeira pessoa entre vários personagens : Cassie, Sammy e Ben Parish, ou também chamado de Zumbi. Assim como Cassie , o jovem enfrenta o fim do mundo e se mostra mais forte do que pensava. O enredo inicialmente me deixou morgada, não sei se pela descrição demasiada ou por não me identificar com Cassie.

No início, Cassie narra como tudo começou até o momento em que se encontra. As quatro ondas que vieram: a primeira desligou todos os aparelhos eletrônicos, a segunda foi um tsunami gigantesco, a terceira foi uma doença terrível e a quarta são os silenciadores, humanos matando humanos. Cassie não descobriu qual será a quinta onda, mas tem certeza que a raça humana será exterminada em breve. A trama tem seus momentos emocionantes, um pouco de romance e mais foco na ação dos personagens que estão sempre tentando sobreviver.

Mas , também é narrado por Evan, personagem que me cativou com sua incerteza quanto ao seu coração, mas sempre honesto. A história discute o ser humano nos momentos adversos, o que ele é capaz de fazer por algo ou alguém que ama. A 5 onda prova que os fortes sobrevivem.

"E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha."

A leitura não é tão simples quanto eu pensava. O livro tem uma certa complexidade e que requer mais atenção para não perder certos detalhes.O final me surpreendeu e me deixou cheias de perguntas que eu espero encontrar respostas. 

Lembrando que no próximo ano , o filme estreia dia 14 de janeiro !  Quem ai está ansioso?


“Quando chegar o momento de parar de fugir do passado, de virar e enfrentar o perigo que você acreditava não poder enfrentar, o momento em que a sua vida oscilar entre desistir e levantar, quando esse momento chegar, e ele sempre chega, se você não puder levantar c também não puder desistir, aqui está o que vai fazer: rastejar”

NOTA:★★★

Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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