Resenha: Uma dama fora dos padrões, Julia Quinn

 
Uma Dama fora dos Padrões é o primeiro livro da nova série da tão famosa família Bridgerton, onde conheceremos família Rokesbys: vizinhos e amigos dos Bridgertons.


"- Nós, mulheres, faríamos um trabalho muito melhor se pudéssemos governar."

Em 1779, na Inglaterra, a Billie Bridgerton é uma mulher que foge os padrões da sociedade e está pouco ligando para o que os outros pensam dela. A mais velha dos irmãos, vive de calças e pela propriedade da família. Inteligente, impetuosa e teimosa, ama livros ( OS: sobre agricultura).Aos 23 anos, sua família insiste para que ela arrume um marido.

Porém, Billie acredita que ela pode arrumar facilmente um, já que seus vizinhos e amigos íntimos são a família Rokesbys e ela tem duas opções: Edward ou Andrew. Porém, ambos foram para Kent servir ao país.Enquanto , Edward pouco se escuta notícias, Andrew volta da guerra para Kent.

Além desses irmãos, conhecemos George, o filho mais velho dos Rokesbys: herdeiro e que escapa de se alistar ao exército. Um homem provocante e que nunca foi tão amigo de Billie como os outros dois irmãos. Todavia, um acidente aproxima os dois e eles estarão mais íntimos do nunca a partir de agora, mesmo em pé de guerra.

“Mas é claro que era ele. Porque quem mais passaria ali no pior momento, no mais estranho e embaraçoso, na única maldita hora em ela precisava ser resgatada?”

Adorei Billie desde o começo da trama: seu espirito geniosa, livre e desafiador. Sua relação de gato e rato com George é muito divertida, bem construída e nada automática. Aos poucos, vemos o romance ser simples e gradual. Deu aquela vontade de colocar os dois frente a frente e força-los a se beijarem logo, já que o orgulho não deixa esse romance vir á tona. Apesar de ser um pouco previsível, foi uma leitura divertida, cativante e bem descontraída.

Uma Dama Fora dos Padrões é fofo, com cenas engraçadas e apesar de esperar mais, acabei adorando, no final das contas. O final foi tão surpreendente, que eu desejo demais ler a continuação e continuar sendo conquistada pela escrita da Julia Quinn.

"Todas as coisas que a tornavam maravilhosa e forte teriam sido sua ruína no seleto muito da alta sociedade.”

Nota:★(4/5) 


Resenha: Eu Perdi o Rumo, Gayle Forman

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Título: Eu Perdi O Rumo
Autora: Gayle Forman
Editora: Arqueiro
Páginas: 
Ano:2018
* LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA ARQUEIRO


Freya é uma cantora de 19 anos que vive em Nova York e está para lançar seu primeiro albúm, porém de repente perde sua voz.A caminho de se tornar famosa por algo que ama, ela agora se pergunta se o público ainda amará se ela não puder mais cantar. Ela se sente perdida.

 Harun foi criado em uma família amorosa, porém com tradições rígidas e expectativas sobre si.Ao esconder que é gay , ele se sente covarde ao viver uma mentira sobre quem ama. Ele se sente sozinho e perdido, mas planeja fugir de tudo. Nathaniel não consegue mais amar sua vida. Ele se sente invisível depois que perdeu tudo e dessa forma, perdeu-se também. Ao chegar em Nova York, um acidente na Central Park faz com que ele cruze com Freya e Harun.

Uma circunstância une a vida de 3 estranhos, que passaram o dia inteiro juntos e dessa forma, compartilharão suas perdas. Através dessa amizade, cada um deles entenderá um pouco mais de si e de outro. Ps: O livro se passa em apenas um dia.

 "Os três podem ser perfeitos desconhecidos, com vidas diferentes e problemas diferentes, mas ali, naquele consultório, estão medindo a tristeza da mesma forma. Estão medindo em perdas." 


Três história, três estranhos e três pontos de vistas diferentes.Assim, a narrativa segue: revelando o passado, relatando as dores e perdas do presente e um futuro inesperado. Este livro me encantou em cada capítulo: ao falar de amor, respeito, cultura, perdas, família,solidão, mas acima de tudo sobre bondade e gentileza humana. Quando se é colocado o seu problema de lado, para apoiar o outro, dar força ao próximo. Essa é a história de três personagens que perderam o rumo de suas vidas, que tem medo de ficarem sozinhos, mas ao segurar as mãos, percebem que podem superar qualquer obstáculos.

É incrível o quanto não conhecemos cada um dos personagens: Freya, Nathaniel e Harun, assim como eles não se conheciam. Mas, à medida que suas histórias se revelam, eu conseguia ver meu reflexo neles e me sentir como eles. Afinal, quem nunca se perdeu no caminho? Quem nunca se sentiu sozinho? Quem nunca duvidou de si mesmo?

Com representatividade, melancolia e simplicidade, Gayle em poucas páginas entrelaça as vidas desses personagens de uma forma incrível. O final corrido, a falta de profundidade na história de Harun e a rapidez do romance de Freya e Nathaniel me incomodaram, mas nada disso me impediu de devorar o livro.  


Os segredos entalham fissuras, que se tornam valas, que se transformam em canais, que viram 
rachaduras, e de repente você está só, sobre um bloco de gelo, separado de todas as pessoas que ama


As histórias de cada personagem mostra que, as vezes, está tudo bem não se encaixar nas expectativas dos outros; que a verdade sobre si é o que realmente importa, assim como encontrar sua felicidade.E tenho certeza que esse é o ponto forte da escrita da Gayle Forman: você sentirá pelos personagens, olhará para dentro de si e refletirá sobre tudo. E ai , permitirá que seu coração se abra para uma história maravilhosa, simples e profunda. Imprescindivelmente, esse livro te mudará de dentro para fora. E quando você se sentir perdido, lembre-se que onde e quando menos esperar, alguém segurará sua mão, fortemente, para não soltar jamais.
Nota:★(4,5/5)

Resenha: A Boa Filha # 1, Karin Slaughter


Charlotte Quinn é a sobrevivente da tragédia que acometeu sua vida em 1989. Quando sua mae foi brutamente assassinada e  sua irmã enterrada viva. Agora,ela é testemunha de um tiroteio na sua antiga escola. Esse fato trará á tona o trauma da infância. Seu pai é um advogado odiado por defender criminosos da pequena cidade de Pikeville, além de ter sido o alvo do ataque há 28 anos atrás á sua família. Para defender a atiradora, Charlie chama seu pai para representa-la no caso.

A Boa Filha, de Karin Slaughter, foi minha primeira experiencia com a escrita da autora.Confesso que não sou muito leitora de thrilles, mas esse me prendeu nas primeiras páginas, apesar de perder o ritmo no meio.A escrita ágil, um pouco detalhada e cheia de mistérios me fez devorar o livro de 460 páginas.

O enredo é instigante, já que temos duas histórias a serem explicadas e assim seus mistérios. No ano atual, o tiroteio na escola; Há 28 anos atrás, o crime que acometeu a família de Charlie.


Algo que me incomodou foi a repetição de alguns detalhes nas cenas, tornando o ritmo lento e ás vezes, cansativo. O desfecho do livro poderia ter sido melhor construído e não meramente jogado todos os segredos no ultimo capitulo, mas ainda sim surpreendeu.

Porém, foi uma boa leitura. Com uma escrita marcante, ágil e intrigante, Karin Slaughter, com toda certeza ganhou mais uma fã.Se você gosta de um thriller cheio de mistérios, peças de um quebra-cabeça, batalhas no tribunal e reviravoltas, essa é uma boa pedida.


Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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