Pele branca, mas o sol não parava de dar sua luz a ela. Seus olhos não eram azuis, mas tinham a cor do mel. Sua boca,ah, essa tinha o formato perfeito e louco era quem não percebia a maneira como as palavras saiam dela. Cabelos lisos, que insistiam em ficar revoltados.
Seu corpo pendia
para minha imaginação. Sua mente era doce, amarga, salgada e todos os sabores
possíveis. Poder, ambição. Não poderia subestima-lá. Ela sempre queria mais.
Não queria ser chamada de princesinha. Não mais. Queria ser tratada como alguém
que tinha sua inteligência e esperteza. Sua braveza e perversidade.
Lutava pelo seu
espaço. Desarmava os caras. Brincava com as minas. Ela era e ela é Brilhante.
Ela era notada mesmo de longe. Ela pensava que era melhor ficar sozinha do que
com alguém que não enxergava como ela é. Queria liderar, não seguir ordens.
Preferia falar a ficar em silêncio. Queria abrir portas pelas quais queria
atravessar.
Ela não era mais
simples e doce. Ela não era mais quem as pessoas queriam que ela fosse. A
princesinha morreu. Os garotos se espalhavam em todos os lugares. Ela estava
onde queria estar e não iria derramar nenhuma lágrima por ninguém. Seu
histórico era infame. Ela é um desafio a ser vencido.
Ela queria
alguém que estivesse a sua altura, que brigasse pela sua posição e depois a
beijasse e segurasse sua mão, como casais normais fazem. Mas ela era diferente.
Ela é histórica. Ela marcava. Ela desafiava você a amá-la. Suas ideias eram as
melhores . Você nunca saberia o que ela escondia.
Não adiantava estudar seu
rosto.Suas feições
eram indecifráveis. Ela não queria ser comandada. Queria ser o capitão nas
nossas batalhas. Achava que eu a subestimá-la. Ela era como a santa e doida.
Tinha uma graça de menina e uma sensualidade de mulher. Mas ela não queria
isso. Queria poder sobre mim. E eu não dei.
Ela provou ser
melhor que eu. Eu era um garoto mau, segredos escondia, a trocava fácil demais.
Talvez eu a amasse, não só gostasse.Ela estava no meu mundo, mas eu nunca no
dela. Ela me queria por inteiro e eu me sei pela metade. Ela queria mais.
Provou
,princesinha, que não era preciso rei para se tornar rainha. Subiu até o trono
sozinha e poderia governar com sua sabedoria, mesmo menina.Ela não derramou
nenhum lágrima. Não voltou atrás. Eu não fui atrás.
Deixar um garoto
por baixo já era demais.Hoje ela é rainha. Dona dos seus pensamentos e eu a
continuo achando incrível e talvez, eu estivesse amando ela por isso,mesmo que
ela tenha declarado tratado de paz para mim.