Título: Persépolis
Autora: Marjane Satrapi
Editora: Cia das Letras
Páginas: 352Sinopse: Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
Páginas: 352Sinopse: Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
Persépolis
estava na minha lista de HQ mais desejados do momento. Sendo um romance
autobiográfico de Marjane Satrapi, uma garota iraniana que descreve sua vida no
Irã durante a década de 70 até os anos 90. Os motivos que levaram a revolução,
os acontecimentos depois que os xiitas chegaram ao poder, a repressão com as
mulheres.
Marjane era uma criança diferente, nasceu em uma família moderna e
tradicional, que lutava a favor da revolução e melhorias no Irã. Eu adoro
livros que são biográficos e históricos e foi fascinante ver as questões árabes
pela Marjane. Entender o que ela viveu e como ela retratou isso.
Aprendemos os
costumes iranianos e o comportamento das pessoas naquela década de revolução,
as ideias dos jovens iranianos e os costumes ocidentes inseridos na vida
oriental. Os protestos contra a ditadura
islâmica, o humor, a tristeza frente a algumas opiniões que trazem mais
conflitos a uma sociedade tão fiel a sua cultura.
Marjane é um típica garota
com ideias revolucionarias e que também quer conhecer os costumes ocidentais,
sem perder-se a si mesma. Uma adolescente comum que quer ser livre e expor sua rebelião. As suas duvidas e incertezas, experiencias e
pensamentos, humor e dor são retratados tão fielmente que me imaginei sendo
amiga dela.
Persépolis é um livro de uma
garota que viveu no regime xiita, mas que tem uma visão das consequências de
conflitos e traz uma reflexão sobre igualdade. Recomendo esse livro para quem
quer uma escolha diferente, conhecer e aprender sobre o outro lado do mundo.
NOTA: