Título: A Rainha Vermelha #1
Autora: Victoria
Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 424
Ano: 2015
Páginas: 424
Ano: 2015
Sinopse :Uma sociedade definida pelo
sangue. Um jogo definido pelo poder.
O mundo de Mare Barrow é
dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos:
plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes
sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.
A rainha vermelha estreou em
1º lugar na lista do New York Times, e continua no ranking deste então. O
diretos para cinema foram adquiridos pela Universal, que fará o filme com
roteiro de Gennifer Hutchison (Breaking Bad) e produção de Benderspink (Efeito
Borboleta) e Pouya Shahbazian (Divergente).
No
momento que vi o livro A Rainha Vermelha me lembrei daquela capa maravilhosa de
Mentirosos. Mas, capas á parte, foi por tanto ouvir falar que não podia deixar
de fora esta distopia/fantasia.
Uma distopia YA que traz uma sociedade dividida
pela cor do sangue: Prateados, pertencente á elite; e vermelhos pertencente á
plebe. Porém, os prateados são diferenciados pelos poderes sobrenaturais que
possuem. No início somos apresentados a Mare Barrow, uma garota de origem
vermelha, que vive na miséria e sempre roubando para garantir sustento da sua família.
Podemos ver o sentimento de injustiça e uma sociedade segregada internamente.
“Muitos
vibram em acordo. Precisei de toda a minha força para não pular em cima desses
covardes que jamais estarão na frente de batalha ou enviarão seus filhos para o
combate. A guerra prateada deles é paga com sangue vermelho.”
Mare
é uma personagem forte, determinada que luta pelo que acredita. Depois de
alguns dias acontece um evento inesperado e ela é levada para a cidade prateada
e descobrem que ela é diferente. Mare não procura romance e esse foi um dos
pontos positivos do enredo, o fato do romantismo está em segundo plano. Ela tem
objetivos e tudo para ver o cenário melhorar.Em meio a conflitos com o aparecimento da Guarda Escalate que desafia os prateados, Mare precisa escolher um lado e lutar em busca de justiça.
O mundo é prateado, mas também cinza. Não existem o preto e
o branco.”
Mesmo
tendo reparado elementos comuns de distopias e ter me lembrado um pouco de
Trono de Vidro, o toque de poderes sobrenaturais aos prateados foi interessante
diante da guerra por justiça. E lembre-se: Todo mundo pode trair. Essa é uma
frase que com o passar da história vemos ser a mais pura verdade em todos os capítulos.
"Tanto quanto eu queira ficar aqui,
parar o tempo e fazer com que esse momento dure para sempre, eu sei que isso
não é possível. O que quer que eu sinta ou pense, Cal não é o príncipe a quem
eu estou prometida. E mais importante, ele está do lado errado. Ele é o
inimigo. Cal é proibido."
Uma garota que é elevada sem querer. Da simplicidade para a vida real, que lutará para ficar com os seus, e até mesmo combater aqueles considerados superiores.
Uma
distopia incrível, cheia de reviravoltas, repleta de ação e elementos comuns e
diferenciais das distopias atuais. Vale a pena dar uma conferida, porque estou
extasiada com o final desse livro e ansiando pelo seguinte.
"Parte de mim deseja se submeter às correntes, a uma vida
cativa e silenciosa. Mas eu já vivi uma vida assim, na lama, nas sombras, numa
cela, num vestido de seda. Jamais serei submissa de novo. E jamais vou parar de
lutar."
"E nós vamos nos levantar. Vermelhos
como a aurora."
NOTA: ★★★★ ♥