À medida que Kell pulava a cada Londres, eu ficava mais encantada com a ideia e queria ler mais e mais. Confesso que imaginei todas as Londres e consegui visualiza-las na minha mente, assim como a autora descrevia. Para os amantes de fantasia, ação, personagens para admirar e torcer, com certeza não será fácil largar esse fantasia.
Um tom mais escuro de magia, V.E.Schwab
Nesse mundo, existem quatro Londres: diferentes entre si, mas apenas uma pessoa pode viajar entre elas,o Antari, um dos últimos viajantes, Kell . A Londres Vermelha é um lugar onde a magia é comum. A Londres Cinza é como nosso mundo, não possui magia; a Branca é marcada pela luta para controla-la e a Preta foi consumida por tê-la.
Kell sempre viveu no Palácio, junto com a família real. Ao lado de Rhy,o príncipe e considerado seu irmão, Kell é responsável por levar mensagens entre os governantes das Londres. Até que ele acaba possuindo um objeto perigoso demais que colocará todos em risco. A fim de se livrar disso, ele vai a Londres Cinza e é furtado por Lila Bard, uma ladra habilidosa. Mas, ela propõe um acordo: que vai viajar com ele entre as Londres. Uma simples humana irá se aventurar entre os mundos para manter a pedra segura.
"Você acredita que a magia é uma igual. Uma companhia. Uma amiga. Mas não é. A pedra é a prova. Ou você é mestre da magia ou seu escravo."
Um Tom Mais Escuro de Magia foi surpreendente e me prendeu do início ao fim. O início foi lento, mas aos poucos a autora vai introduzindo esse mundo. Apresentando um contexto mágico, cheio de aventuras e uma escrita que nos permite devorar o livro.
A história apresenta personagens cativantes e intrigantes: Lila, uma ladra que não tem medo de nada e está sempre se metendo em problemas. Kell é sombrio, misterioso e logo me apaixonei. Ambos são fortes e independentes, virão amigos e permanecem por isso mesmo. Além de ter várias cenas cômicas entre os dois.
"Grande é o dilema quando se trata de magia, pois não é uma questão de força e sim de equilíbrio. Se já pouco força, nos tornamos fracos. Mas, se há força demais, nos tornamos algo completamente diferente."
O universo que a autora desenvolve é intrigante, instigante e divertido. Eu simplesmente estou apaixonada por essa fantasia, na qual a magia não é uma coisa boa, nem ruim, mas que depende unicamente do motivo para o qual será usada e nas mãos de quem estará. V.E. Schwab me impressiona com sua criatividade e forma de abordar temas como: a corrupção do poder e o preço da magia.
"A magia transformava o mundo. Mudava a sua forma. Havia pontos fixos. Na maior parte do tempo, esses pontos eram lugares. Mas, às vezes, raramente, eram pessoas."
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