Inspirada na
adolescente que sua mãe foi, do movimento Riot Grrrls dos anos 90, Viv cria o
Moxie através de uma zine e espalha de forma anônima pelo colégio.Ela não
esperava que sua revolta com as injustiças acometidas na escola fosse iniciar
uma revolução.
Se você já foi apalpada
na escola, chamada de nomes de cunho sexual, proibida de usar alguma roupa por
causa de garotos, já teve alça do sutiã puxado... Bem – vinda as Garotas Moxie.
Enquanto lia, eu me senti representada e fiquei pensando: o que teria
acontecido se eu tivesse lido essa obra enquanto estava na escola?
Quem sabe teria iniciado
minha própria revolução, já que falar com a diretora nunca resolveu meus
problemas. Na verdade, trouxe a velha ansiedade, o isolamento e a fuga que eu
tinha que fazer antes de subir as escadas no intervalo.
Moxie começa
quietinho, mas com o tempo faz a luta começar. Fiquei presa as personagens tão
maravilhosas e profundas em situações identificáveis.
Quando as meninas são
humilEu não poderia deixar de falar sobre a sonoridade e da discussão acerca do
feminismo x femismo na construção dos personagens. Também amei a conhecer a
banda Bikini Rill, uma das representantes do movimento dos anos 90. Com um
desenvolvimento incrível e ainda um romance fofo e digno, esse livro só mostra ao
que veio.
Um livro que dá voz e punhos para se lutar.
Divertido, forte e inspirador. Contra um sistema machista em pró da igualdade,
do respeito as meninas, contra ações repulsivas e que ferem a mulher. Um Ya que
vem com toda a forma e mostra que juntas podemos muito mais do que imaginamos.
BONUS: no final do livro há indicações de
sites,grupos feministas e informações para quem interesse em saber mais sobre o
tema.
* 3 de março será lançado o filme
pela @netflixbrasil. Voce também vai se juntar a luta?