Resenha : A Rainha Perdida, Ana Cristina Melo



Editora : Opala

Nota: 4’

Como seria se um mundo não tivesse mais fome, guerras e tudo fosse paz. Porém, essa “paz” das nações é apenas aparência. Para se ter isso, cobrou um preço alto: a liberdade social.

Aghaia é governada pelo Rei Petrus, um ditador, que dividiu o território em distritos. No Distrito 6, Ellena sempre quis ir para a Capital, trabalhar pela sua família. Porém, ao ser convocada, ela perceberá que a Capital é mais sombrio e enganoso do que pensava.

Comecei a ler e logo me lembrei de Jogos Vorazes. Impossivel não associar a parte politica, porém confesso que me surpreendi com a fluidez, a boa construção dos personagens e o contexto inserido. Também temos uma representatividade dos escritores e isso foi um toque especial .

Ellena é uma personagem interessante, que sacrifica tudo pela família, mas que também é determinada ao perceber que a convocação pode ser uma forma de escravidão diferente. E na Realeza ela perceberá isso. Com muitos segredos, reviravoltas e um bom romance, a história cresce.

Mesmo não curtindo tanto o triangulo amoroso inserido na história e não criar empatia pelos personagens, gostei da leitura e da narrativa. Todas as críticas sociais apresentadas, todas as referencias literárias que pude perceber.

O final do livro me deixou querendo mais, principalmente pelo desfecho e as curiosidades que fiquei sobre os outros distritos e alguns fatos.


"'Você não pode desejar o que não conhece'
'Nada é o que parece'"

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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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