Nota: 4’
Como seria se um mundo não tivesse mais fome, guerras e tudo fosse paz. Porém, essa “paz” das nações é apenas aparência. Para se ter isso, cobrou um preço alto: a liberdade social.
Aghaia é governada pelo Rei Petrus, um ditador, que dividiu o território em distritos. No Distrito 6, Ellena sempre quis ir para a Capital, trabalhar pela sua família. Porém, ao ser convocada, ela perceberá que a Capital é mais sombrio e enganoso do que pensava.
Comecei a ler e logo me lembrei de Jogos Vorazes. Impossivel não associar a parte politica, porém confesso que me surpreendi com a fluidez, a boa construção dos personagens e o contexto inserido. Também temos uma representatividade dos escritores e isso foi um toque especial .
Ellena é uma personagem interessante, que sacrifica tudo pela família, mas que também é determinada ao perceber que a convocação pode ser uma forma de escravidão diferente. E na Realeza ela perceberá isso. Com muitos segredos, reviravoltas e um bom romance, a história cresce.
Mesmo não
curtindo tanto o triangulo amoroso inserido na história e não criar empatia
pelos personagens, gostei da leitura e da narrativa. Todas as críticas sociais
apresentadas, todas as referencias literárias que pude perceber.
O final do livro me deixou querendo mais,
principalmente pelo desfecho e as curiosidades que fiquei sobre os outros
distritos e alguns fatos.