Resenha: Headhunters, Jo Nesbø


Roger Brown é um headhunter do mundo dos negócios, ou seja, um “caçador de cabeças”, escolhendo os melhores profissionais para a empresa.

Em uma entrevista, ele pega algumas informações sobre as posses dos candidatos, até coleções de arte. Será que você ficaria surpreso se ele roubasse essas peças e as substituísse por outra falsa?

Todavia, quando conhece Clas Greve, percebe-se que ambos podem trabalhar bem juntos como CEO’s. Quando ele descobre que Greve tem uma obra de arte rara, Brown traça seu plano. Ele só não esperava que um jogo de gato e rato estava prestes a iniciar.

Minha primeira leitura do famoso Nesbø poderia ter sido melhor, fiquei presa a esse jogo de sobrevivência. Dois homens que estão brigando por algo além de peças de arte.Traçando direções, manipulando eventos e apresentando boas surpresas.

Um retrato do excesso da caçada corporativa, com protagonistas interessantes e conflituosos. Confesso que não senti conexão com eles e tudo bem, até porque são figuras questionáveis.

 Roger Brown é manipulador, egocêntrico e que usa truques psicológicos para conseguir tudo o que deseja. Um troféu para seu caráter. Enquanto Greve é aquele cordeiro que engana e apresenta boas reviravoltas, apesar de esperadas.

Um livro curto, rápido e uma trama instigante. Com bom humor, o autor mostra o lado feio do ser humano, sua obstinação, sua sede por mais e não tem dó das cenas de violência.

Um ótimo começo para quem quer conhecer as obras de Jo Nesbo. Um thriller inteligente, envolvente e que entretém.

“Uma colisão entre dois veículos é uma questão de física básica. Tudo é imprevisível, mas todos os imprevistos podem ser explicados pela seguinte equação: força vezes tempo é igual a massa vezes a variação da velocidade. É só inserir as variáveis em forma de números e o resultado será uma história simples, verdadeira e cruel.” 

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Bia, 27 anos, mora em João Pessoa, PB. Fisioterapeuta, instrutora de pilates e amante da literatura. Sempre foi amante de livros desde criança e em 2014 criou o Blog Meu Coração Literário para compartilhar sua paixão. Além de ser viciada em café, series e filmes. Pensa em ser muitas coisas, mas de uma ela tem certeza: leitora assídua nunca deixará de ser.




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