Shay tem uma vida rotineira. Mora com seu amigo, Sean. Vive mudando de empregos, adora dados estatísticos e é solitária. Até que ela vê um suicídio no metrô. Sua vida que antes era tão monótona, ganha tons perturbadores.
"Números não mentem nunca.. Apenas
quando as pessoas começam a mexer neles, a distorcê-los, é que eles se tornam
desonestos."
Meu segundo contato com a escrita das
autoras estava regado de expectativas e confesso que nao esperava ser fisgada
no primeiro capítulo, terminar com algumas interrogações e tentar entender quem
afinal estava por trás de tudo.
Atenção para os pontos positivos do
livro: os capítulos curtos e rápidos; sempre terminam com alguma observação
intrigante e uma vibe de mulheres vingativas.
Achei algumas ações da Shay difíceis de não
questionar. Ela poderia ter feito mais perguntas sobre o que tudo estava
rolando. Por apresentar tantos
personagens, a história pode se tornar confusa em certo momento.
São várias perspectivas e elas se misturam,
faltando um melhor desenvolvimento de seus personagens.
Mesmo com essas ressalvas, desejo ler mais livros da Sarah
Pekkanen e Greer Hendricks. Sua inspiração na Agatha Christie , o jogo de
palavras e a apresentação de um enredo 90% feminino me fizeram curtir a leitura.
De forma geral, a leitura foi prazerosa
e se voce gosta de suspense psicológico, acho que poderá apreciá-la também.